Este trabalho procurou analisar o comportamento da participação dos alunos de uma escola de nível médio, no município de São Luís, Maranhão, durante os dois anos que vivenciaram integralmente o ensino remoto (2020/2021). Para comparar os dados obtidos através das atas finais da secretaria escolar, referenciou-se os dois anos anteriores de ensino presencial (2018/2019). O objetivo central é comprovar que o formato remoto emergencial estabelecido, mesmo com a aprovação automática, não favoreceu a adesão dos estudantes nas aulas, causando uma expulsão destes no direito à educação. Os dados foram tabulados e cruzados por ano, série, turno e as categorias presentes na situação do aluno no final dos quatro anos letivos apresentados. A variação percentual também foi aplicada para o estudo do abandono, evasão e aprovação por nota ou condição especial. A pesquisa tem natureza quali-quantitativa. Os resultados revelam uma inversão no comportamento dos discentes nos dois períodos estudados quanto a efetiva participação na realização dos compromissos escolares e os impactos nas suas trajetórias formativas.