A inclusão é algo que acontece paulatinamente no Brasil. Diariamente professores e professoras de todo o mundo enfrentam os desafios da inclusão, fazendo jus ao que rege a Constituição Federal, no propósito de oferecer uma educação de qualidade a todos. Diante disso, o objetivo desse artigo é falar sobre a Oligofrenia, suas possíveis causas e as dificuldades encontradas em sala de aula. Esta é definida como um estado de funcionamento intelectual abaixo do normal e é apresentada uma série de fatores para essa condição, que podem ser isolados ou combinados. Esta pesquisa exibe um caráter qualitativo e descritivo, o sujeito da pesquisa foi um estudante de idade 16 anos, matriculado na primeira série do ensino médio de uma escola pública localizada na cidade Santa Cruz do Capibaribe/PE, diagnosticado com Oligofrenia de grau profundo. Os dados da pesquisa foram coletados através de questionário semiestruturado conhecido como anamnese aplicado com a mãe do estudante e junto com o suporte do psicopedagogo/cuidador do estudante na escola. Uma análise dos relatórios da escola sobre o estudante mostrou que ocorreu mudança significativa no desenvolvimento psico-sócio-motor, principalmente na comunicação e interação com as atividades escolares propostas. Apesar de não ter domínio na escrita, leitura e fala, o sujeito desta pesquisa participou, do seu jeito, de todas as atividades. Com esse estudo, concluímos que para agregar a educação inclusiva nas escolas, é necessário entender e respeitar a diversidade de toda a comunidade.