O coronavírus causou mudanças no contexto educacional e um novo modelo de ensino mediado por tecnologias digitais foi adotado para minimizar os impactos, quando do retorno das aulas presenciais. Entretanto, assumir o modelo de ensino remoto exige, por consequência, repensar a prática docente de aulas e avaliações. Assim, este trabalho apresenta um relato de algumas estratégias e práticas de avaliação da aprendizagem que os docentes podem utilizar no ensino remoto, a partir da experiência durante o ensino remoto da componente curricular Química Ambiental do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária. As atividades remotas tiveram a duração de seis semanas com a carga horária distribuída ao longo deste período. A metodologia a ser utilizada, a quantidade de atividades síncronas e/ou assíncronas, os critérios de exigência do cumprimento das tarefas, prazos de execuções e procedimentos avaliativos foram disponibilizados antes do período de matrícula para os discentes optarem por quais componentes curriculares do tipo disciplina cursar. Diferentes estratégias de atividades avaliativas constituíram a proposta por meio da plataforma digital da instituição o SIGAA, sendo possível de desenvolver remotamente, campanhas de educação ambiental, podcast, texto jornalístico, vídeos de seminário, criação de quadrinhos, mapa conceitual e mural de ideias. Os discentes avaliaram as estratégias aplicadas, 97,5 % evidenciaram que a utilização de diferentes estratégias avaliativas, facilitou o aprendizado e 100% que existia coerência entre o nível de exigência nas avaliações e o conteúdo ministrado. Deste modo foi possível observar ao longo do curso a aquisição de conhecimentos, habilidades, e a evolução do desempenho dos estudantes.