Os bioemulsificantes provenientes de produção microbiana de fungos filamentosos são compostos anfipáticos capazes de formar emulsões entre líquidos imiscíveis, tendo baixo impacto ambiental e produção sustentável com resíduos agroindustriais. Neste intuito, os estudos realizados com o fungo penicilliun sp UCP 1040 e descartes de substratos alternativos como óleo pós-fritura e casca de banana nanica (Dwarf Cavendish) avaliando a produção de bioemulsificante por processo de fermentação submersa no qual foi realizado em Erlenmeyer contendo volumes dos substratos de acordo com o planejamento fatorial de 22 e 20 discos do fungo, cultivado em placas de petri, incubados por 96h sob agitação de 150 rpm e temperatura de 28°C. O bioemulsificante produzido no liquido metabólico livres de células foi extraído por meio de centrifugação e filtragem, posteriormente avaliado pela variação de pH, teste de índice de emulsificação (IE) e estabilidade na presença de óleo de soja e óleo pós-fritura. Os resultados obtidos foram favoráveis na condição 4 do planejamento fatorial, que a faixa de pH variou entre 6,06 e 6,18 com (IE) para óleo de soja foi de 96,5% após 24h e estabilidade da emulsão permaneceu dentro dos parâmetros após 96h com 60,87%, com o óleo pós-fritura o índice de 93,1% após 24h e 50% depois de 96h, portanto o fungo apresentou potencial biotecnológico para produção de bioemulsificante.