As aulas experimentais são frequentemente utilizadas na educação escolar regular por possibilitarem um elo entre a teoria aprendida em sala de aula e a prática encontrada no convívio social pelos alunos, estimulando a curiosidade e despertando o senso crítico. Com o início da pandemia, as aulas passaram a ser dadas de forma remota por meio das tecnologias digitais e os planejamentos escolares também precisaram passar por um processo de readequação para que fosse passado de forma virtual sem interferir no grau de aprendizagem. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi realizar uma investigação sobre a utilização da experimentação, que possue resultados positivos de forma presencial, em um cenário em que as aulas passaram a ser dadas de forma remota. Os participantes da pesquisa foram os alunos da primeira série do ensino médio da Escola Cidadã Integral e Técnica Francisca Martiniano da Rocha, no município de Lagoa Seca – PB. Para tal propósito, foi realizada a comparação de três métodos experimentais virtuais referente ao tema “separação de misturas” e ao final foi disponibilizado um questionário por meio da plataforma Google Forms para averiguar o nível de satisfação quanto a metodologia. Foi percebido que os alunos apreciaram a proposta de experimentos expostas em vídeos tanto os fabricados em casa pelo professor quanto aos experimentos prontos encontrados na plataforma do Youtube, e que estimaram menos da proposta do simulador virtual de experimentação. Além de desejarem que as aulas práticas fossem utilizadas em outras ocasiões, com isso foi percebido que o mais importante é continuar levando metodologias diferenciadas para complementação do conteúdo e assim ser obtido um melhor aproveitamento das aulas.