De acordo com a Carta Magna brasileira, pessoas com deficiência têm o direito de receber um atendimento diferenciado, que atenda às suas necessidades e os ajudem a superar dificuldades e acompanhar os conteúdos ministrados em sua respectiva turma. É no âmbito estudantil que se fazem necessárias as salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE), como forma de auxiliar os alunos com deficiência. Todavia, sabemos que muitas escolas não reconhecem a importância desse ensino particularizado, inclusive professores de língua portuguesa, os quais têm papel fundamental nas instituições de ensino brasileiras, haja vista que ministram aulas da língua materna da maioria dos estudantes. Pensando nisso, temos como objetivo, neste trabalho, analisar quais paradigmas regem o ensino de língua portuguesa no Atendimento Educacional Especializado de uma escola municipal situada na Paraíba. Para isso, observamos o espaço escolar, tivemos contato com funcionários e conversamos com a professora responsável pelo atendimento a fim de levantar dados sobre o ensino inclusivo. Por essa razão, esta pesquisa pode ser caracterizada como qualitativa, visto que analisamos respostas de alguns indivíduos, suas percepções acerca do nosso tema principal, de modo a perceber como elas estão relacionadas e podem contribuir ou não para o ensino especializado. Temos como embasamento teórico textos de autores como Moraes (2012); Azeredo (2007) e Vasconcellos (2018). Além disso, foi essencial refletirmos sobre a influência destes paradigmas nas práticas educacionais analisadas, bem como as consequências que causam no ensino de língua portuguesa. Como principais resultados, após a coleta e análise dos dados obtidos, reafirmamos a importância do Atendimento Educacional Especializado para o processo de ensino-aprendizagem de diversos estudantes brasileiros, no que se refere ao estudo do componente curricular do ensino básico Língua Portuguesa.