O uso de laboratórios vivos pode contribuir para a formação da consciência ambiental e social, dinamizarem as relações entre alunos e professores, assim como promover melhores condições urbanas, sendo inclusive espaços que propiciem o enfrentamento a arboviroses. Hortas agroecológicas podem serem laboratórios vivos, que fomentem a educação ambiental e a saúde pública. Desta forma, o presente trabalho foi desenvolvido no projeto: “Tecnologias sociais e educação ambiental para o controle vetorial de arboviroses: promovendo a saúde e a qualidade de vida no semiárido paraibano”. Este trabalho tem por objetivo relatar a construção e a apropriação de um laboratório vivo construído na cidade de Lagoa Seca, na Paraíba – Brasil. A construção deste laboratório vivo promoveu a aproximação dos alunos do Campus II da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) tornando o ambienta escolar mais saudável e dinâmico, aliando teoria e prática sobre temas tais como: conservação do solo, cultivo agroecológico de hortaliças, plantas repelentes e plantas medicinais, dentre outros. Notou-se também a participação da comunidade nos laboratórios vivos, resgatando-se a importância do contato com a terra, e do cuidado de si, por meio do uso seguro e racional de plantas medicinais e de uma alimentação saudável. Além de hortaliças e plantas medicinais, neste laboratório vivo também foram cultivadas plantas com propriedades repelentes e/ou larvicidas ao Aedes aegypti, promovendo-se, portanto, maneiras alternativas para o controle a arboviroses.