O óleo, como um poluente comum em águas residuais, causa muitos efeitos na biosfera. O óleo lubrificante automotivo nos efluentes líquidos também apresenta potencial para poluição. As emulsões tipo óleo em água (O/A) podem apresentar características potencialmente poluidoras semelhantes às dos óleos que as deram origem, porém com menores concentrações e devem ser tratadas para atender ao padrão de descarga em corpos receptores. Uma membrana, de maneira geral, é uma barreira que separa duas fases e que restringe total ou parcialmente o transporte de uma ou várias espécies químicas presentes nas fases. As zeólitas são um grupo de silicatos e aluminossilicatos cristalinos hidratados de estrutura aberta tridimensional composta por um conjunto de cavidades, constituída por tetraedros de SiO4 e AlO4 ligados entre si por átomos de oxigênio. As membranas zeolíticas são completamente diferentes dos pós de zeólita cristalino simples. A síntese de membrana zeolítica requer novas estratégias, em oposição a métodos hidrotermais tradicionais. Existem várias técnicas de separação emulsão óleo/água, podendo destacar a separação por membranas zeolíticas. Dentro deste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar e revisar a partir de diferentes fontes de pesquisa a evolução para o desenvolvimento e aplicação de membranas zeolíticas e sua aplicação em efluentes contaminados com óleo, assim como investigar de forma sistemática as novas tecnologias utilizadas nesse campo de estudo. As membranas Zeolíticas produzidas demonstram serem promissoras como técnica de tratamento de efluentes oleosos.