O presente trabalho teve como objetivo a realização de um levantamento socioambiental e orientação quanto as formas de manejo adequado para o controle do caramujo africano em alguns setores da cidade de Augustinópolis – TO, bem como a verificação de alternativas utilizadas pela comunidade. Além de auxiliar a população acerca da utilização de técnicas e métodos de controle, prevenção de doenças e danos que são causados pelo caramujo. O público-alvo foram os moradores que demonstraram interesse em responder os questionários aplicados, sendo estes físicos ou on-line. A metodologia aplicada foi desenvolvida de acordo com a abordagem qualitativa de natureza aplicada e descritiva, sob o caráter bibliográfico e de campo, com questionários aplicados a comunidade como ferramenta de coleta de dados. A análise ocorreu por meio da tabulação e discussão dos dados obtidos, apresentados por gráficos. É relevante ressaltar que tem uma infestação de caramujo na cidade, e que este estudo é inédito. Dessa forma, foi observado uma maior incidência nos bairros aonde não a saneamento básico. Ao todo, foram verificadas 94 casas, e contabilizados 2.170 moluscos em todo o período de amostragem. As características locais e o registro do conhecimento da população a respeito do caramujo exótico foram fundamentais para definirmos o sítio de repouso, alimentação, os bairros mais afetados, as políticas públicas que são repassadas para a população e as orientações. E a partir destas informações desenvolvemos uma proposta de manejo e o grau de infestação, buscando envolver a sensibilização da comunidade para o problema e a conscientização de que eles são os atores principais dessa ação de controle e prevenção.