A pinha, também conhecida em algumas regiões do Brasil como fruta do conde ou ata, por exemplo, cujo nome científico é Annona squamosa L., é rica em nutrientes, além de apresentar propriedades antioxidantes. Esse fruto é composto por casca, polpa e sementes. Dessa forma, este artigo teve como objetivo o estudo da caracterização física, química e biométrica da pinha. As pinhas foram obtidas na feira central da cidade de Campina Grande-PB. Foram realizadas as medições do diâmetro e da altura para todas as amostras, com uso de fita métrica e paquímetro digital, respectivamente. Posteriormente, foi realizado a separação manual da casca, da polpa e das sementes para a quantificação e caracterização química e física dos resíduos. As massas foram determinadas utilizando uma balança analítica. Foram realizadas análises de Teor de água, Proteína bruta, pH, Sólidos Solúveis Totais. Os resultados mostraram que o diâmetro médio dos frutos foi de 21,6 cm, e a altura média foi de 6,2 cm. Foi possível observar que a maior parte do fruto consiste em casca, seguida de polpas e, por fim, sementes. Observou-se que a quantidade de resíduos descartados é consideravelmente alta, visto que cerca de 46,90% do total da massa do fruto correspondem aos resíduos da casca e 10,38% são equivalentes as sementes, restando 42,72% de polpa. A casca apresentou teor de água médio de 59,48% e proteína bruta, base seca de 6,09%, pH de 5,3 e 23 ° Brix. As sementes apresentaram 30,43 % de teor de água e 13,56 % de proteína bruta, base seca. Algumas técnicas podem ser utilizadas para o aproveitamento completo do fruto, destacando-se os processos de fermentação semissólida e os métodos de secagem para a elaboração de farináceos.