Introdução:SARS-CoV-2 foi o vírus oriundo de Wuhan, na China, responsável por uma pandemia iniciada no segundo semestre de 2019. Essa doença tem um curso clínico que varia desde infecção assintomática à síndrome respiratória aguda grave e morte. Os registros dos casos dessa doença, trazem a presença de comorbidades como um fator de risco, devido a isso, o perfil da saúde de idosos no Brasil faz com que esse público seja o mais vulnerável à infecção. Objetivo: Conhecer a prevalência das comorbidade associados à mortalidade de COVID-19 entre idosos no estado de Pernambuco. Metodologia: Estudo transversal com base em dados secundários acerca da população acometida por COVID-19 em Pernambuco, disponibilizados pela Secretaria de Planejamento e Gestão em parceria com a Secretaria Estadual foi composta pelo registro dos casos confirmados de COVID-19 em Pernambuco no período de julho de 2020 a julho de 2021. O critério de inclusão foi a presença de dados completos sobre cada paciente com idade igual ou superior a 60 anos, cujos casos tenham sido confirmados. Resultados: Foram registrados 10.552 casos graves confirmados de COVID-19, em que 5.810 evoluíram para óbito. A maioria dos casos estudados necessitou de hospitalização. Acerca das comorbidades observou-se que a maioria possuía alguma comorbidade isolada ou associada, sendo estas: doenças cardíacas, doenças hepáticas, doenças respiratórias, sobrepeso/obesidade, doenças renais, diabetes mellitus. Quanto aos fatores associados ao óbito, foi possível identificar que grande parte das variáveis teve impacto na mortalidade, com exceção das doenças hepáticas e sexo que não foram significantes. A hospitalização diminuiu as chances de óbito. Conclusão: Foi identificado equivalência na ocorrência da doença entre os sexos, apesar da hospitalização predominante, a maioria dos idosos faleceram. Presença de comorbidades relacionadas aos sistemas cardíaco, respiratório, renal, sobrepeso, obesidade e diabetes mellitus estiveram associados aos óbitos.