O perfil epidemiológico e demográfico do Brasil vem apresentando importantes sinais de alerta para o adoecimento por doenças infecciosas, especialmente na população idosa. Este cenário suscita a necessidade de planejar e implementar ações de imunização entre idosos vislumbrando o rompimento da cadeia de transmissão, além da redução da contaminação e potenciais complicações que determinem risco à saúde, principalmente em idosos frágeis e com multimorbidades crônicas. Objetivou-se neste estudo descrever os principais componentes da caderneta vacinal do idoso e as competências do enfermeiro nas ações de imunização. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada através de um levantamento eletrônico cujas fontes utilizadas foram a Biblioteca Virtual em Saúde, contemplando as bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), MEDLINE, Coleciona SUS e Base de Dados em Enfermagem, correlacionados a partir do operador booleano “AND”. Os resultados propuseram aspectos de análise cuja interpretação e agrupamento geraram três categorias: I) Importância, riscos e benefícios da vacinação em idosos; II) Esquema vacinal da pessoa idosa; e III) Atuação do enfermeiro nas ações de imunização da pessoa idosa. A vacinação é fundamental para que haja a prevenção e a redução dos índices de internação e óbito por doenças imunopreveníveis. A figura do enfermeiro é essencial no manejo de ações de sensibilização e promoção da saúde, além de todos os mecanismos da gestão do cuidado com o idoso e com os imunobiológicos. Os idosos tem maiores riscos de internação e óbito por doenças infecciosas, por isso exigem um cuidado longitudinal e efetivo no que tange à imunização.