Introdução: Em 2020, o mundo se deparou com a pandemia da COVID-19 causada pelo vírus SARS-Cov-2. Dentre os diversos impactos da pandemia, observa-se a redução e/ou ausência da prática de atividade física de idosos em decorrência do isolamento social, culminando em potenciais e progressivos problemas de saúde física e mental. Objetivo: Verificar na literatura os efeitos da prática de exercício físico nos idosos durante a pandemia da COVID-19. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa, nas bases de dados da SciELO e PubMed. Utilizou-se os descritores disponíveis no DeCS - Descritores em Ciências da Saúde: “Idoso”, “Exercício físico” e “COVID-19”. Os mesmos descritores foram utilizados em inglês, disponíveis no Medical Subject Headings – MeSH: “Aged”, “Exercise”, “COVID-19”. Incluiu-se na pesquisa ensaios clínicos, nos idiomas inglês e português, que apresentassem recomendações quanto à prática de atividade física no contexto da pandemia para idosos e excluiu-se os artigos de revisão e os que não se enquadram nos objetivos da pesquisa. Ao todo, foram encontrados 20 estudos, desses, seis atendiam aos critérios de elegibilidade. Resultados: A prática de exercício físico durante a pandemia reflete de forma positiva na vida dos idosos, no que diz a respeito à percepção do estresse, qualidade do sono, qualidade de vida, ansiedade, depressão e melhora da função imune, além de corroborar na prevenção do déficit cognitivo precoce, bem como na melhora do desempenho de suas funções diárias, evitando a probabilidade de quedas e fraturas possibilitando uma maior independência para esses indivíduos que sofreram com os impactos advindos do contexto da pandemia da COVID-19. Conclusão: A prática de exercício físico na população idosa evidencia-se como uma ferramenta chave para melhora da qualidade de vida desses indivíduos, aperfeiçoando a capacidade física, trazendo consigo benefícios biopsicossociais e possibilitando melhor performance em questões relacionadas à autonomia, independência, saúde física e mental.