Introdução: O envelhecimento é caracterizado como um processo natural e contínuo que ocorre o declínio progressivo dos processos fisiológicos, ocasionando queda do desempenho funcional, sedentarismo, limitações e afecções, incluindo a depressão. Objetivo: Analisar estudos sobre o aspecto psicológico de idosos institucionalizados nos últimos cinco anos. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica a partir da base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando os descritores: Idoso “or” idoso institucionalizado “and” aspectos psicológicos, obtendo-se 134 artigos. Após aplicar filtros: texto completo e últimos 5 anos, foram obtidos 27 artigos e, após análise pelos critérios inclusivos e exclusivos restaram 15 estudos. Resultados: Observou-se que a maioria dos idosos são institucionalizados por suas famílias e alguns por sua própria escolha decidem ir para uma casa de longa permanência. Em sua grande maioria, percebe-se uma alta prevalência de depressão nestes idosos quando comparado ao idoso não institucionalizado, podendo estar relacionado a fatores, como: perda de privacidade, abandono familiar, mudança de vida, viuvez, perda de entes queridos, isolamento social e dependência funcional. Percebe-se que a pandemia da Covid-19 foi outro fator que contribuiu para o adoecimento psíquico destes idosos, uma vez que aumentou ainda mais o isolamento social, como também o medo de ser infectado pelo novo coronavírus. Dentre os mais afetados estão as mulheres, solteiras, com até 1 salário- mínimo de renda e os idosos que possuem ausência de familiares na rotina. Considerações finais: Conclui-se que as atividades de lazer e física para os idosos institucionalizados, promovem a integração social entre eles, contribuindo para melhorias nos aspectos físicos, psicológicos, diminuindo o sedentarismo e por conseguinte melhora da sua qualidade de vida.