A deficiência cognitiva refere-se a um indivíduo com deterioração da memória e pensamento. Além disso, o idoso pode ter outras dificuldades, como a de concentrar-se ou realizar suas atividades da vida diária, problemas de saúde pública que devem aumentar com o intenso envelhecimento da população mundial. Esta revisão integrativa da literatura objetiva analisar a produção científica sobre o uso de instrumentos de avaliação cognitiva e funcional em idosos através de busca eletrônica de artigos publicados na última década, nas bases de dados web of science, pubmed, scopus e bireme e, ainda, no catálogo de teses e dissertações da CAPES. Os critérios de inclusão foram trabalhos originais em inglês e português, entre 2012 a 2022, com os descritores: “cognição” OR “demência” OR “funcional” AND “avaliação geriátrica”. Os resultados apontam que Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Teste de Fluência verbal (TFV), o Teste Span de dígitos, Cambridge Cognitive Examination-Revised (CAMCOG-R), Clinical Dementia Rating (CDR), Teste de Desenho do relógio (TDR), Trail Making Test (TMT), Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT), Montreal Cognitive Assessment (MoCA), Informant Questionnaire on Cognitive Decline in the Elderly (IQCODE), Escala de Depressão Geriátrica (EDG), Escala de Depressão de Hamilton, Inventário de Depressão de Beck, Escala de Depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos (CES-D), Índice de Katz de Atividades de Vida Diária (ABVD), Escala Lawton de Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), Índice de Barthel (IB) e a Medida de Independência Funcional (FIM), são ferramentas eficientes, quando realizadas de maneira organizada e sistemática, para avaliações em idosos.