A doença renal crônica atinge 195 milhões de mulheres em todo o mundo e de acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, uma a cada quatro mulheres com idades entre 65 e 74 anos têm DRC. Além disso, as mulheres com a doença renal podem ser confrontadas com vários problemas como a baixa autoestima, distorções da imagem corporal e aceitação da doença, além de lutarem para manter seus papéis como trabalhadoras, mães e esposas. Objetivo: Avaliar as características sociodemográficas da mulher idosa com doença renal crônica em tratamento conservador. Método: Trata-se de um estudo descritivo, de natureza quantitativa, realizado no ambulatório de Nefrologia de um Hospital Público de referência, na cidade do Recife, Pernambuco. A amostra foi composta por 22 idosas e para a coleta de dados, foi utilizado um questionário semiestruturado. Resultados: a maioria era de etnia não branca 12 (55%), apresentando sobrepeso 16 (73%), com renda de até 01 salário mínimo 19 (86%), com menos de 4 anos de estudo 16(73%), todas apresentaram alguma comorbidade e estavam com a doença renal em estágio avançado. Ao serem questionadas sobre qual a função dos rins, o que causou a sua doença e se o tratamento conservador cura a doença, 11 (50%) responderam incorretamente e ao perguntar sobre a importância do exame de creatinina, 10 (45%) responderam incorretamente. Conclusão: Foi observado neste estudo que as mulheres idosas apresentam algumas percepções equivocadas em relação a forma como reconhecem a doença. Por tanto, são necessárias mais ações educativas voltadas para este público, além de mais estudos com esta temática.