A expansão de vírus emergentes tem alarmado o cenário epidemiológico brasileiro devido aos impactos clínicos, econômicos e sociais. Nesse sentido, as arboviroses ganham destaque devido ao seu potencial de infecção e aos seus consequentes impactos, principalmente na população idosa, que reflete na alta taxa de morbidade e mortalidade relacionadas aos casos relacionados aos arbovírus de maior circulação, como por exemplo: a Dengue, a Chikungunya e a Zika. De forma análoga ao grande potencial de disseminação, tem-se os desafios para a manutenção dos serviços de saúde, bem como, as limitações quanto ao tratamento, ao acesso a exames diagnósticos ágeis e a medidas eficazes para prevenção e controle, tornando assim, um dos principais problemas de saúde no Brasil na atualidade. O presente artigo propõe avaliar a incidência dos casos de dengue na população idosa. Foram utilizadas produções científicas com base nos periódicos: BVS, Scielo e Google Scholar, entre os anos de 2017 a 2022. Os resultados da pesquisa demonstram que os idosos apresentam risco de morte 12 vezes maior que a população geral brasileira. Em um estudo com a população de idade acima dos 60 anos com uma amostra de 5.465 casos, demonstrou 474 hospitalizações e 22 evoluções com óbito. Constatando a maior vulnerabilidade da população idosa que compõem o grupo de maior risco de hospitalização e de desenvolver quadros clínicos graves relacionados à dengue podendo induzir até ao óbito. Sendo assim, o estudo destaca a importância da realização de ações voltadas para educação em saúde buscando conscientizar a população quanto a necessidade do combate e prevenção da doença.