FALCÃO, Juliana Karol De Oliveira. . Anais I CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2014. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/8048>. Acesso em: 28/12/2024 20:48
Este artigo foi tecido a partir da experiência no campo docente na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Deputado Álvaro Gaudêncio de Queiroz, na cidade de Campina Grande – PB. Por meio do Subprojeto PIBID (Programa Institucional de Iniciação a Docência) na área de historia, pertencente à Universidade Estadual da Paraíba – Campus I – também situada na cidade de Campina Grande – PB. Nele buscamos expor um dialogo entre o Teatro e a História, os entendendo como ferramentas que podem ser utilizadas juntas para um melhor auxilio na aprendizagem do aluno. Deste modo, iremos narrar à construção da peça intitulada de “Caminho do Sertão” e sua aplicabilidade na sala de aula. A mesma foi construída possuindo como alicerce duas obras literárias do século XX, A Bagaceira de José Américo de Almeida e O Quinze de Rachel de Queiroz, ambas retratam o cenário da seca no nordeste e suas peculiaridades, isto é, êxodo, fome, coronelismo, entre outras nuances. Nesta perspectiva, trabalharemos alguns discursos que imprimem certa realidade do sertão com os alunos, os fazendo perceber as relações que estão inseridas no contexto social trabalhado. Assim, a partir do momento que analisamos o passado, podemos entender o presente e ter uma perspectiva do futuro, isto é, por meio desse exercício estamos tornando os alunos indivíduos críticos, que conseguem perceber as continuidades e descontinuidades que circundam suas vidas, além de que, eles iram receber os discursos impostos a eles de maneira desconfiada, isto posto, porque ao entenderem o enredo da peça eram também notar que a sociedade vive em meio de mecanismos de estratégias e táticas de disciplinas e burlas e saberão que apesar do passar do tempo, essas configurações ainda regem a sociedade.