USO DO PRESERVATIVO ENTRE ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA PARTICULAR DE BAYEUX/PB.Milenna Silva Correia , Marcella Alves Fernandes , José Antonio Novaes da Silva. UFPB/CCEN/DBMIntrodução. As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e métodos anticoncepcionais (MACs) acompanham a história da humanidade. Na antiguidade mulheres usavam tampões vaginais, ungüentos e esponjas para impedir a gravidez. Somente em 1838 foi criado o capuz cervical o precursor do diafragma. Dos MACs de barreira, apenas os preservativos feminino e masculino evitam a concepção, a propagação de ISTs e do HIV/Aids. Uma das características atuais da pandemia causada pelo HIV é juvenilização da doença. Metade das infecções, em todo o mundo, ocorre na população adolescente/jovem pessoas com 15 a 23 anos de idade. Dificuldades em dar resposta ao HIV/Aids voltadas especificamente para esta faixa etária, aliadas a fatores culturais, de gênero e a falta de serviços públicos de saúde voltados especificamente para esta faixa etária, torna as pessoas jovens uma população vulnerável. Indicadores nacionais mostram uma grande adesão ao uso de preservativo, mas o jovem brasileiro ainda encontra uma grande dificuldade para o acesso a este insumo. Assim, o presente trabalho visa analisar o nível de conhecimentos de jovens, sobre IST/Aids e o uso de preservativo em matriculados/as na escola particular da cidade de Bayeux. No mês de março de 2013 foram realizadas 63 questionários autoaplicados contendo questões fechadas e abertas sobre sexualidade, métodos anticoncepcionais, normas de gênero, saúde reprodutiva e práticas e atitudes referentes a prevenção de IST/Aids. Na aplicação do instrumento a idade média dos informantes era de 17,3 anos. O grupo era formado por 58,7% de adolescentes do sexo feminino e por 41,3% do masculino. Sendo que 84,5% dos jovens, e 37,4% das jovens já haviam mantido sua primeira relação. A iniciação sexual masculina ocorreu, em média ao 14,5 anos e a feminina ao 15,3 anos. Quanto ao uso de preservativo na sexarca constatou-se que ele não foi usado por 46,5% das moças e 43,7% dos jovens. Cerca de 61% das jovens e 35,6% dos rapazes não usaram preservativo em sua última relação sexual. PALAVRAS-CHAVE: Sexualidade, juventude e preservativo.