O projeto foi motivado pela necessidade de inclusão da cultura e da História afro-brasileira e africana para o ensino de História. Surgiu como uma proposta pedagógica aplicada em salas de aula do ensino fundamental II, em uma Escola da rede privada e outra da rede pública, ambas na Região Metropolitana do Recife.Na primeira experiência, intitulada O Ayê Nagô, as alunas e os alunos das duas escolas, não se reconheciam como parte do fruto de uma miscigenação. Identificavam-se apenas como descendentes de uma matriz indígena, e, a maioria, se reconhecia como brancos, ou pardos, de forte herança europeia, dificilmente se achavam pessoas de origem afro (MUNANGA, 2005). Neste projeto, analisa-se a implementação da Lei 10.639/03 para o ensino de História, a partir da linguagem afro-brasileira, e, africana, presentes no modo lúdico dos artistas populares, autointitulados brincantes, da Região Metropolitana do Recife, de se expressar e interpretar o mundo a sua volta.