O TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade é um dos transtornos mais comuns da infância, apontado como uma porcentagem de 3% a 5% em crianças em idade escolar. No Brasil, pesquisas indicam uma prevalência 3% a 6% (segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Nosso objetivo foi destacar seu conceito, suas características e suas implicações no processo educativo. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica; e a seleção dos artigos se deteve à abrangência do tema proposto. Para que as crianças recebam um diagnóstico de TDAH, elas devem apresentar comportamentos considerados inesperados para a idade e o desenvolvimento cognitivo. O TDAH é caracterizado por sinais marcantes de desatenção, inquietude e impulsividade. Dessa forma, para que uma criança seja diagnosticada com algum tipo de transtorno, precisam-se identificar ao menos seis dentre as possíveis características. O ambiente escolar é o local mais favorável para a percepção desses fatores, visto que a agitação ou a desatenção são vivenciadas pela maior parte dos estudantes em algum momento na infância, porém a falta de controle de suas ações e a repetição com frequência de atitudes como estas, pode originar além do desconforto do professor, a desconfiança de que possa existir um problema maior a desencadear nestas ações, do que simplesmente um mau comportamento. Conclui-se que as dificuldades no decorrer da aprendizagem escolar são manifestas de diversas maneiras e que algumas delas não caracterizam um transtorno ou déficit. Cabe ao professor e demais profissionais da educação se empenharem na compreensão de seus alunos e de cada indivíduo em particular; e assim perceber se os mesmos possuem alguma dificuldade além do convencional, para então encaminhá-los a uma equipe médica, para que haja a avaliação, e caso seja constatado um caso de TDAH, proporcionar os cuidados necessários.