ESTA APRESENTAÇÃO DEBRUÇA-SE SOBRE UM FENÔMENO NO MEIO UNIVERSITÁRIO: O SOFRIMENTO MENTAL DE SEUS ALUNOS, ESPECIALMENTE DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19. COM PESQUISA EMPÍRICA JUNTO AOS ALUNOS DE GRADUAÇÃO DA FFLCH-USP, A PESQUISA ORIGINÁRIA VISA ENTENDER EM QUE MEDIDA HÁ UMA INTERAÇÃO ESPECÍFICA ENTRE SAÚDE MENTAL E A EXPERIÊNCIA DE DISCRIMINAÇÃO ASSOCIADA AOS MARCADORES SOCIAIS DA DIFERENÇA (RAÇA, CLASSE, GÊNERO, SEXUALIDADE, DENTRO OUTROS) ATRAVÉS DA CONVIVÊNCIA E DAS NARRATIVAS DESTES ALUNOS. DESEJA-SE APREENDER O CARÁTER RELACIONAL DESSES SOFRIMENTOS QUE OCORREM NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO E AS FORMAS COMPLEXAS COMO TAIS MARCADORES SE ENTRELAÇAM NESSAS NARRATIVAS. PARTE-SE DO ENTENDIMENTO DE QUE TAL FENÔMENO NÃO SE ESTABELECE DE FORMA HOMOGÊNEA ENTRE OS ALUNOS, MAS AS JUNÇÕES DE DETERMINADOS MARCADORES APONTAM UMA MAIOR SUSCETIBILIDADE DE SOFRIMENTO PSÍQUICO, DERIVADO DAS CONDIÇÕES PRECÁRIAS E DAS VULNERABILIDADES ESPECÍFICAS DE DETERMINADOS GRUPOS SOCIAIS EM CONTRAPOSIÇÃO A OUTROS NO CONTEXTO UNIVERSITÁRIO, SEJA NAS ESTRUTURAS DE INCLUSÃO E PERMANÊNCIA. DENTRO DO CONTEXTO PANDÊMICO, AS PRECARIEDADES E VULNERABILIDADES DE CERTOS GRUPOS SOCIAIS SE TORNARAM MAIS VISÍVEIS E MORTÍFERAS DO QUE A DE OUTROS. SÓ NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2021 A UNIDADE REGISTROU CINCO SUICÍDIOS DE GRADUANDOS.