O TRABALHO TEM POR OBJETIVO IDENTIFICAR COMO AS QUESTÕES DE GÊNERO SÃO ABORDADAS NOS CURRÍCULOS DAS GRADUAÇÕES DE TERAPIA OCUPACIONAL (TO) NO BRASIL. O TEMA JUSTIFICA-SE, À MEDIDA QUE AS DESIGUALDADES DE GÊNERO SÃO UM DOS FATORES QUE COLABORAM PARA AS INIQUIDADES NAS RELAÇÕES SOCIAIS, ECONÔMICAS, CULTURAIS, DIFICULTANDO O ACESSO A DIREITOS CONQUISTADOS E INTERFERE NO MODO DE SE ENVOLVER EM OCUPAÇÕES. TÃO LOGO, AS QUESTÕES DE GÊNERO PERPASSAM OS CURRÍCULOS, UMA VEZ QUE A EDUCAÇÃO FAZ PARTE DE UMA IMBRICADA REDE SOCIAL QUE PODE TANTO TRANSFORMAR, COMO MANTER UMA DADA REALIDADE. NESSA PERSPECTIVA, FOI REALIZADA UMA PESQUISA EXPLORATÓRIA E DESCRITIVA ATRAVÉS DE MÉTODO QUALI-QUANTITATIVO, ENTRE ABRIL DE 2020 E MAIO DE 2021. BUSCOU-SE POR DOCUMENTOS DE DOMÍNIO PÚBLICO, RELACIONADOS AO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM, EM SITES DE 36 INSTITUIÇÕES QUE OFERTAM A GRADUAÇÃO DE TO NO PAÍS. AO TRATAR OS DADOS, UTILIZOU-SE ESTATÍSTICA SIMPLES, ANÁLISE DOCUMENTAL E ANÁLISE DE CONTEÚDO. ATUALMENTE ANALISAM-SE TRÊS CATEGORIAS: I) AÇÕES DO TRIPÉ ACADÊMICO; II) PERFIL DO EGRESSO; III) PERSPECTIVA HISTÓRICA E FILOSÓFICA DO CURSO. A PARTIR DOS DADOS PARCIAIS, OBSERVA-SE QUE O TEMA AINDA É TRATADO COM TIMIDEZ NOS DOCUMENTOS OFICIAIS SOBRE A FORMAÇÃO EM TO NO BRASIL. TODAVIA, AÇÕES DE PESQUISA E EXTENSÃO TÊM SIDO IDENTIFICADAS COMO O MEIO MAIS UTILIZADO PARA TRATAR DO TEMA, E A PARTIR DE 2019 MUDANÇAS SÃO OBSERVADAS COM A REVISÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA REORIENTAR A GRADUAÇÃO, PAUTANDO OS DIREITOS SOCIAIS E HUMANOS DE MINORIAS DE GÊNERO E SEXUAIS.