ABORDAM-SE RESULTADOS DE UMA PESQUISA CONCLUÍDA QUE MAPEOU, EM PERIÓDICOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS DE LÍNGUA INGLESA, A PRODUÇÃO DE PESQUISA EM PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO MORAL, NO PERÍODO DE 1982 A 2019, QUE TEM GÊNERO COMO TEMA. NESTE TRABALHO, ABORDA-SE APENAS O CONTEXTO NACIONAL DESSA PRODUÇÃO MAPEADA. O MAPEAMENTO LEVANTOU 29 ARTIGOS QUE RELACIONAM GÊNERO E DESENVOLVIMENTO MORAL COMO TEMA DE PESQUISA. NA ANÁLISE DESSES ARTIGOS, BUSCOU-SE IDENTIFICAR A PRESENÇA E O TIPO DE ORIENTAÇÃO EPISTÊMICA FEMINISTA SOBRE O GÊNERO. COMO PARTE DA METODOLOGIA, APLICARAM-SE DUAS TÉCNICAS: O ESTADO DA ARTE, PARA LEVANTAMENTO E MAPEAMENTO DESSA PRODUÇÃO, E A META-PESQUISA, PARA ANALISAR O CONTEÚDO DESSA PRODUÇÃO. A ANÁLISE SE BASEOU NA CLASSIFICAÇÃO DE SANDRA HARDING SOBRE OS DIFERENTES POSICIONAMENTOS EPISTÊMICOS FEMINISTAS. OS RESULTADOS DESVELARAM QUE NÃO HOUVE PROGRESSO NA PRODUÇÃO INVESTIGADA NO TOCANTE DAS EPISTEMES FEMINISTAS PÓS-MODERNAS, QUE PARECEM INEXISTIR NESSAS PESQUISAS DO CAMPO, AINDA DOMINADO PELAS EPISTEMES FEMINISTAS EMPIRICISTA E DE STANDPOINT. EMBORA NO CONTEXTO NACIONAL ESSA PRODUÇÃO PAREÇA DESPONTAR MAIS TARDIAMENTE EM RELAÇÃO AO CONTEXTO INTERNACIONAL, HOJE ELA PARECE TER SIDO DESCONTINUADA, COM ARTIGOS PRODUZIDOS ISOLADA E PERIODICAMENTE. INFERIU-SE QUE ISSO PODE TER RELAÇÃO COM A INCONCLUSÃO DO DEBATE KOHLBERG-GILLIGAN, SOBRE AS DIFERENÇAS DE GÊNERO NO DESENVOLVIMENTO MORAL, E A INSUFICIÊNCIA, EM ALGUNS ASPECTOS, DE EPISTEMES FEMINISTAS DE STANDPOINT COMO A DE GILLIGAN. PARECE QUE A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO MORAL TENTA RESISTIR A REVISÕES EPISTÊMICAS CONFLITANTES COM SUAS ORIGENS EPISTEMOLÓGICAS.