Introdução: a prática didático-pedagógica dos conteúdos da anatomia para estudantes do ensino fundamental exige hoje uma abordagem interdisciplinar que contribua para a construção de uma visão crítica e criativa. A execução desta tarefa, entretanto, que hoje se deve à disciplina de Ciências durante o ensino básico, encontra normalmente fatores limitantes que induzem o professor a adaptar suas aulas baseando-se na metodologia expositiva padrão, onde o aluno atua como elemento passivo no processo de aprendizagem, resultando no desinteresse pela disciplina. A utilização de práticas lúdicas e interativas neste contexto consiste em uma alternativa de mudança que provoca o estudante a transformar-se no principal construtor do conhecimento adquirido. Objetivo: promover técnicas pedagógicas alternativas, de forma lúdica e interativa, no ensino teórico e prático da anatomia humana para alunos do ensino fundamental da escola de Aplicação da Universidade de Pernambuco (UPE), Campus Petrolina. Metodologia: o estudo é uma pesquisa-ação, descritiva. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da UPE. Seu desenvolvimento consiste na promoção de oficinas práticas para 80 alunos, distribuídos em duas turmas (uma controle e outra experimental), do oitavo ano do ensino fundamental da Escola de Aplicação Professora Vande de Souza Ferreira, localizada no Campus Petrolina da UPE, onde estes participam de atividades como visitação ao Laboratório de Anatomia Humana da UPE, Campus Petrolina, elaboração de modelos morfológicos humanos com material de baixo custo e atividades interativas, como concurso de desenho, somando-se a aplicação de questionários para avaliar o conhecimento adquirido com o projeto, sendo estes aplicados antes e depois da conclusão da proposta. Resultados Parciais: os responsáveis pelos alunos do oitavo ano que participam do projeto assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), juntamente com o Termo de Aceite assinado pelos alunos interessados em participar do mesmo. Foram realizadas a oficina de biossegurança e a visitação ao Laboratório de Anatomia Humana. Conclusões Parciais: acredita-se que o material produzido nas oficinas sirva para reforçar e avaliar os conhecimentos adquiridos pelos estudantes, já que as peças confeccionadas precisam ser condizentes com os assuntos trabalhados em sala de aula. Com a oficina de biossegurança, os alunos puderam obter conhecimentos sobre os cuidados exigidos em laboratório, enquanto a visitação ao Laboratório os permitiu vislumbrar, com os conhecimentos obtidos, como realmente se encontra a organização de órgãos e sistemas que compõe o corpo humano.