NO BRASIL, UM DOS MAIORES DESAFIOS ATUAIS É O DESCARTE CORRETO DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS PRODUZIDOS DIARIAMENTE. NESSE CONTEXTO, A COMPOSTAGEM SE APRESENTA COMO UMA ALTERNATIVA PARA A REUTILIZAÇÃO DESSES RESÍDUOS ORGÂNICOS, PORÉM, APESAR DE SER UMA ALTERNATIVA SIMPLES E BARATA, A FALTA DE INFORMAÇÃO IMPEDE QUE A POPULAÇÃO TENHA ACESSO A ESTA FERRAMENTA. TENDO ESTA PROBLEMÁTICA EM MENTE, O PRESENTE TRABALHO SURGIU COMO UM PROJETO SEMESTRAL DA DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA GERAL, OFERTADA AOS ESTUDANTES DO CURSO DE QUÍMICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA E TEVE COMO OBJETIVO ESTUDAR, PLANEJAR E EXECUTAR UM PROJETO DE COMPOSTEIRA DOMÉSTICA VISANDO A REUTILIZAÇÃO DE REJEITOS ORGÂNICOS E PROPORCIONANDO AOS DISCENTES UM CONTATO DIRETO COM ASPECTOS PRÁTICOS DA MICROBIOLOGIA, ATRAVÉS DA INTERDISCIPLINARIDADE. A COMPOSTEIRA FOI BASEADA NOS MATERIAIS FORNECIDOS PELA EMPRAPA. PARA O SEU PREPARO FORAM UTILIZADOS ESTERCO BOVINO, SERRAGEM E ALFACE EM PROPORÇÕES CALCULADAS PARA MANTER A RELAÇÃO CARBONO/ NITROGÊNIO ENTRE 25 E 35. A COMPOSTEIRA FOI OBSERVADA POR UM PERÍODO DE 55 DIAS, ONDE DURANTE ESTE PERÍODO TEVE SUA TEMPERATURA E PH MENSURADA. DURANTE O PERÍODO DE OBSERVAÇÃO A COMPOSTEIRA APRESENTOU UMA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA ENTRE 25º E 36,4ºC E PH NA FAIXA DE 9,0 E 10,0. NO FINAL DO PROCESSO FOI POSSÍVEL OBSERVAR UMA REDUÇÃO DO COMPOSTO E ESCURECIMENTO DO MESMO, SEM PRESENÇA DE MAU CHEIRO DURANTE TODA A OBSERVAÇÃO. ESSAS CARACTERÍSTICAS INDICAM QUE O PROCESSO DE DECOMPOSIÇÃO OCORREU DE FORMA SATISFATÓRIA.