A. IPSILON É CONSIDERADA UMA PRAGA NO BRASIL E ATACA DIVERSAS ESPÉCIES VEGETAIS DE RELEVÂNCIA ECONÔMICA. A ESTRATÉGIA QUÍMICA DE CONTROLE TEM APRESENTADO CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL, BAIXA ESPECIFICIDADE, POSSIBILIDADE DE RESSURGÊNCIA DA PRAGA, SELEÇÃO DE INSETOS RESISTENTES E RISCOS POTENCIAIS À SAÚDE HUMANA. O BIOCONTROLE COM FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS É UMA ALTERNATIVA VIÁVEL, SEGURA E COMPATÍVEL COM O AMBIENTE PARA O CONTROLE DE INSETOS-PRAGA NA AGRICULTURA. BASEADO NESTAS INFORMAÇÕES, OBJETIVOU-SE AVALIAR A ESPECIFICIDADE E O POTENCIAL BIOINSETICIDA DE BEAUVERIA BASSIANA, METARHIZIUM ANISOPLIAE VAR. ANISOPLIAE E ASPERGILLUS SP. SOBRE A. IPSILON. PARA ANÁLISE DA ESPECIFICIDADE/PATOGENICIDADE DOS FUNGOS FOI REALIZADO UM EXPERIMENTO (N=30) COM TRÊS REPETIÇÕES DE 10 LAGARTAS (ESTÁGIOS L3 – L5) PARA CADA TRATAMENTO (T1 GRUPO CONTROLE = ÁGUA DESTILADA AUTOCLAVADA + TWEEN 80; T2= SUSPENSÃO DE 1,0 X 108 CONÍDIOS.ML-1 + TWEEN 80). AS PLACAS FORAM MANTIDAS À TEMPERATURA DE 25 ± 2 °C, UMIDADE RELATIVA DE 70 ± 10 % E AVALIADAS A CADA 24 HORAS DURANTE 15 DIAS. B. BASSIANA, M. ANISOPLIAE VAR. ANISOPLIAE E ASPERGILLUS SP. PROMOVERAM UMA TAXA DE MORTALIDADE DE 58,51 ± 0,10, 70,02 ± 0,42 E 60,02 ± 4,90, RESPECTIVAMENTE, SOBRE A. IPSILON. OS CONÍDIOS DE B. BASSIANA, M. ANISOPLIAE VAR. ANISOPLIAE E ASPERGILLUS SP. APRESENTARAM UMA VIABILIDADE DE 81%, 91% E 90%, RESPECTIVAMENTE, E UM TEMPO LETAL EM DIAS DE 9,35, 7,21 E 12,47, RESPECTIVAMENTE. OS TRÊS ISOLADOS APRESENTARAM POTENCIAL PARA SER UTILIZADO NO BIOCONTROLE DE A. IPSILON, COMO UMA ALTERNATIVA AO USO DO CONTROLE QUÍMICO NA AGRICULTURA.