O ARTIGO APRESENTADO DISCUTE SOBRE TRANSEXUALIDADE, ASSEVERANDO SOBRE AS NEGAÇÕES E APAGAMENTOS SOFRIDOS NO QUE TANGE AO ESTADO E A SOCIEDADE. TRATAR-SE-IA NESSE TRABALHO QUESTÕES ATINENTES ÀS IDENTIDADES TRANS NO AMBIENTE ACADÊMICO, FAMÍLIA E MERCADO DE TRABALHO, OU SEJA, ESPAÇOS DE SOCIABILIDADES, PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DE CONHECIMENTO, MAS QUE TAMBÉM PRODUZEM E REPRODUZEM ÀS TRANSFOBIAS INSTITUCIONAIS. OS AMBIENTES ESCOLAR – ACADÊMICO SÃO LUGARES DE CONTROLE, PEDAGOGIZAÇÃO, DOCILIZAÇÃO DE CORPOS E MANUTENÇÃO DO STATUS QUO. ADEMAIS, OUTROS FATORES PERMEIAM AS VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS DESSES CORPOS COMO AS VIOLAÇÕES E NEGAÇÕES INERENTES ÀS SUAS IDENTIDADES NESSES ESPAÇOS DE CONTROLE. DESTA FEITA, O GÊNERO PRECISA SER ENTENDIDO NÃO APENAS COMO UMA CATEGORIA DE ANÁLISE, MAS RECONHECÊ-LO ENQUANTO UM CONSTRUTO SOCIAL, PERMEADO POR INFLUÊNCIAS POLÍTICAS, SOCIAIS, CULTURAIS E HISTÓRICAS NA CONSTRUÇÃO E MATERIALIZAÇÃO DOS CORPOS. COMPREENDER QUE AS IDENTIDADES DISSIDENTES AO ROMPEREM COM AS NORMAS IMPOSTAS PELA SOCIEDADE PASSAM A VIVER NO LIMBO DAS RELAÇÕES HUMANAS, FAMILIARES, SOCIAIS, ACADÊMICAS E DE TRABALHO.