O PRESENTE TRABALHO ANALISA AS EXPERIÊNCIAS DAS MULHERES TRANSEXUAIS REFERENCIANDO COMO OS MARCADORES SOCIAIS DA DIFERENÇA INTERSECCIONAM SUAS VIVÊNCIAS CONSIDERANDO GÊNERO, RAÇA, TERRITÓRIO, CLASSE SOCIAL E COMO ESSAS MARCAÇÕES SOCIAIS SOBREMANEIRA TORNAM-NAS POTENCIAIS VÍTIMAS DA TRANSFOBIA. ISTO POSTO, ANALISA SOBRE AS TRANSFOBIAS INTRAFAMILIAR (QUE INCIDE NO SEIO DA INSTITUIÇÃO FAMÍLIA), INSTITUCIONAL (ANTE TODAS AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS) E SOCIAL (ENVOLVENDO TODO CONJUNTO DA SOCIEDADE). MULHERES TRANSEXUAIS E NEGRAS, RESIDENTES EM ZONAS DESFAVORECIDAS DAS CIDADES, COM BAIXA ESCOLARIDADE E TRABALHADORAS SEXUAIS SOFREM DE MANEIRA POTENCIALIZADA TODAS ESSAS VIOLÊNCIAS. POR OPORTUNO, RESSALVA-SE QUE MESMO ESSAS MULHERES NÃO ESTANDO ATRAVESSADAS PELAS DIMENSÕES DE RAÇA, TERRITÓRIO E CLASSE SOCIAL, TODAS AS MODALIDADES DE VIOLÊNCIAS – TRANSFOBIA, CONSEQUENTEMENTE, TRANSFEMINICÍDIOS AS ACOMETEM DE MANEIRA GERAL. ASSIM SENDO, OS PROCESSOS DE DESFILIAÇÃO – EXPULSÃO DO MEIO FAMILIAR E, COMO CONSEQUÊNCIA, DA CONVIVÊNCIA EM SOCIEDADE, INTERFEREM DE MANEIRA SUBSTANCIAL NO DESENVOLVIMENTO, PARTICIPAÇÃO – EMANCIPAÇÃO E AUTONOMIA DESSAS MULHERES NA SOCIEDADE.