Este artigo é resultado preliminar de uma pesquisa realizada na Universidade Federal do Piauí, Campus de Picos-PI, sobre o PARFOR. Neste recorte, tem-se como objetivo refletir sobre as opiniões dos discentes, docentes e coordenadores participantes do programa, trazendo à tona as possibilidades e os limites dessa política em uma avaliação, que mesmo ainda inicial, é marcada pelas falas de dentro, dos sujeitos participantes de tal política. Para coleta de dados foram usados os seguintes instrumentos: aplicação de questionários com quarenta discentes e três docentes do programa além de uma entrevista com os dois coordenadores da instituição pesquisada. A análise que realizamos com os dados classifica a pesquisa como qualitativa. O que se pôde constatar com esse estudo é que o PARFOR é um espaço de formação docente que possibilita uma atuação profissional mais adequada ao contexto atual. Na visão dos discentes, docentes e coordenadores é sim uma boa iniciativa de qualificação docente. O que se apresentou como empecilho de uma formação de qualidade, foi o tempo que é bastante corrido, tanto para os professores desenvolverem as disciplinas, quanto para os alunos no processo de assimilação do que é proposto para sua aprendizagem e, também, as dificuldades de divisão do espaço com os alunos do período regular. Desse modo, concluímos que o PARFOR precisa ser alimentado quanto aos objetivos a que veio que é proporcionar ao docente da educação básica a sua qualificação profissional. Mas, para tanto, precisa ser revisto, proporcionando uma rotina de estudo e um espaço condizente com uma formação de qualidade.