Este artigo apresenta uma experiência realizada na Escola Estadual de Audiocomunicação de Campina Grande Demóstenes Cunha Lima – EDAC. Os sujeitos envolvidos foram cinco alunos, matriculados regularmente no 7º ano do Ensino Fundamental onde todos frequentam o turno noturno, com os quais desenvolvemos uma proposta de ensino, que contemplou conteúdos de Geometria. Para tanto, apoiamo-nos na Teoria dos Construtos Pessoais de George Kelly (1963) e nos lastreamos no Corolário da Experiência. Nessa perspectiva, foram desenvolvidas ações para o ensino de sólidos geométricos. A mencionada proposta de ensino foi apresentada por meio da Libras, pois todos os surdos da referida série são proficientes na língua. A Língua Brasileira de Sinais é a sua forma de comunicação e expressão, portanto a relação comunicacional na sala de aula só se dá por meio dela. Nossa atividade assume característica qualitativa, com intervenção participante em um estudo de caso. O uso do computador bem como o de materiais manipuláveis foi imprescindível para facilitar o processo. Dentre os instrumentos utilizados, citamos: régua, moldes de figuras poligonais confeccionados com cartolina e embalagens vazias de sabonetes e perfumes, para simular, após o recorte e a abertura delas a planificação de alguns sólidos geométricos e, a partir dela, visualizar melhor e compreender a planificação, que permitiu também a visualização dos elementos de um poliedro. Logo, nosso objetivo incide em aplicar e analisar uma proposta de ensino, promovendo uma interlocução entre recursos digitais e os analógicos, em uma parceria que proporcione um bom resultado na aprendizagem de conteúdos geométricos para os referidos alunos. Palavras-chave: Pensamento geométrico; alunos surdos; Corolário da