COM O SURGIMENTO DA SOCIOLINGUÍSTICA COMO CIÊNCIA, A HETEROGENEIDADE E AS DISCUSSÕES DAS VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS COMEÇARAM A SER CONSIDERADAS NOS DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS, ADENTRANDO A SALA DE AULA. FOI PRECISO, ENTÃO, CONSIDERAR DUAS QUESTÕES BASILARES NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: CONSERVAR A IDENTIDADE LINGUÍSTICA DO ALUNO E ENSINAR A VARIANTE PADRÃO. POR ACREDITAR QUE MUDANÇAS NO ENSINO COMEÇAM NA FORMAÇÃO BÁSICA DOS PROFESSORES, RESOLVEMOS INVESTIGAR A CONCEPÇÃO DOS FUTUROS DOCENTES DE PEDAGOGIA EM RELAÇÃO À RAZÃO PARA ENSINAR AS VARIANTES LINGUÍSTICAS EM SALA DE AULA. ASSIM SENDO, UMA QUESTÃO NORTEOU ESTE ESTUDO: COMO OS ESTUDANTES DE PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CONCEBEM O PORQUÊ DE ENSINAR AS VARIANTES LINGUÍSTICAS EM SALA DE AULA? FORAM NOSSOS OBJETIVOS: VERIFICAR A FORMAÇÃO BÁSICA DO ALUNO DE PEDAGOGIA QUANTO A MODELOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA SOCIOLINGUÍSTICA E ANALISAR A VISÃO QUE ELES TÊM QUANTO AO PORQUÊ DE SE ENSINAR AS VARIANTES LINGUÍSTICAS. FIZEMOS UMA PESQUISA-AÇÃO, DE CUNHO QUANTI-QUALITATIVO. FORAM SUJEITOS DE NOSSO ESTUDO 19 ALUNOS DO CURSO DE PEDAGOGIA, QUE RESPONDERAM A UM FÓRUM ASSÍNCRONO COM A TEMÁTICA “A AULA DE PORTUGUÊS”. USAMOS UM APORTE TEÓRICO, TENDO POR BASE AUTORES COMO LABOV (1969), FARACO (1998), MOLLICA E BRAGA (2003) E SILVA (2018), SOARES (1989), BAGNO (2000), BELINE (2002), BORTONI-RICARDO (2004), FARACO (1998), , BAGNO (2007), ANTUNES (2007), SANTOS, NOGUEIRA E ANDRADE (2017) E DAMACENA (2020).O RESULTADO APONTA QUE OS ESTUDANTES DE PEDAGOGIA CONCEBEM QUE O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA DEVE POSSIBILITAR A CONSCIENTIZAÇÃO DE DIFERENÇAS SOCIAIS E, CONSEQUENTEMENTE, LINGUÍSTICAS.