NO ATUAL CONTEXTO BRASILEIRO DE PROLIFERAÇÃO POLÍTICA DE ÓDIOS, SOBRETUDO NAS MÍDIAS DIGITAIS, CONTRA AS DIVERSIDADES DE PENSAMENTO, DE IDEOLOGIAS, DE CORPOREIDADES GENERIFICADAS, SEXUALIZADAS, DENTRE OUTRAS DIVERSIDADES, A DISCIPLINA SOCIOLOGIA, POR REPRESENTAR O COMPONENTE CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA POR ONDE É POSSÍVEL DESNATURALIZAR, ESTRANHAR E PROBLEMATIZAR A MANUTENÇÃO DAS DIFERENTES FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO SOCIAL, AO PASSO QUE ANALISA CRITICAMENTE AS DESIGUALDADES SOCIAIS, CONSTITUI UM DOS PRINCIPAIS ALVOS DESSE ÓDIO POLITICAMENTE DIRIGIDO. ESTE TEXTO, BALIZADO EM UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA, OBJETIVA ANALISAR AS PECULIARIDADES E AS POTENCIALIDADES DO ENSINO DE SOCIOLOGIA ESCOLAR QUE VEM SUSCITANDO UMA POLÍTICA DE ÓDIO ENGENDRADA POR DETERMINADOS GRUPOS SOCIAIS, ASSIM COMO PRETENDE IDENTIFICAR AS POSSÍVEIS INTENCIONALIDADES DESSA POLÍTICA NO COMBATE AO ENSINO DE SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. A REGULARIDADE HISTÓRICA DE INTERMITÊNCIA CURRICULAR DA SOCIOLOGIA QUE, DE CERTA MANEIRA, SIMBOLIZA A DESCONFIANÇA SOBRE A POTÊNCIA CRÍTICA DOS CONTEÚDOS SOCIOLÓGICOS NA FORMAÇÃO ESCOLAR SE ENTRECRUZA COM A CONJUNTURA POLÍTICA BRASILEIRA DEMARCADA POR TENTATIVAS DE DETERMINADOS GRUPOS E CLASSES SOCIAIS QUE BUSCAM A MANUTENÇÃO E/OU INTENSIFICAÇÃO DE UMA ORDENAÇÃO SOCIAL ANTIDEMOCRÁTICA, AUTORITÁRIA E ULTRACONSERVADORA CONSTITUEM AS PRINCIPAIS VARIANTES PARA COMPREENDER O ÓDIO RECENTE CONTRA A SOCIOLOGIA.