O presente artigo, fruto de pesquisas e atuações no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, traz discussões acerca da contribuição de novas metodologias de ensino do Sistema de Escrita Alfabética – SEA, para um aprendizado mais profícuo dos instrumentos e habilidades de leitura e escrita. Este pesquisa teve como objetivo analisar as mudanças ocorridas no ensino do SEA de uma turma do primeiro ano do Ensino Fundamental a partir da proposição de jogos fonológicos e sequências de atividades lúdicas, estabelecendo possíveis relações entre tais metodologias de ensino e os níveis de consciência fonológica e da psicogênese da língua escrita dos educandos antes e depois das intervenções realizadas na turma. Este estudo configurou-se numa pesquisa-ação, de cunho qualitativo, em uma turma de primeiro ano do primeiro ciclo de uma escola municipal de Garanhuns-PE, contendo vinte e um alunos, a partir do desenvolvimento de duas diagnoses, relacionadas à consciência fonológica, bem como à correspondência grafofônica, além da proposta do trabalho com jogos alfabéticos e atividades lúdicas que visassem o estudo do extrato sonoro das palavras. Os resultados demonstraram um aprendizado mais lúdico e reflexivo por parte dos discentes que passaram a pensar sobre como a escrita nota e a articular as práticas sociais aos objetivos escolares envolvidos nesta intervenção, de modo que passou a perceber-se a língua enquanto instrumento de comunicação, mas, além disso, assume papel de objeto de ensino e aprendizagem.