Artigo Anais I CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

EJA E PROJOVEM: DIFERENTES MODALIDADES DE ENSINO PARA OS JOVENS BRASILEIROS?

Palavra-chaves: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, JUVENTUDES, POLÍTICAS PÚBLICAS Pôster (PO) EDUCAÇÃO DE PESSOAS JOVENS E ADULTAS
"2014-09-18 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 7197
    "edicao_id" => 23
    "trabalho_id" => 640
    "inscrito_id" => 32749
    "titulo" => "EJA E PROJOVEM: DIFERENTES MODALIDADES DE ENSINO PARA OS JOVENS BRASILEIROS?"
    "resumo" => "A Educação de Jovens e Adultos possui um histórico de indiferença no cenário da educação nacional. Apesar disto, mais recentemente, esteve mais presente nas discussões e implementações de políticas públicas para a educação, principalmente durante o governo Lula (2003 a 2010). Neste período, diversos programas voltados para a educação do público jovem e adulto surgiram. O Programa Nacional de Inclusão de Jovens – PROJOVEM, que oferece aos jovens de 18 a 29 anos, a conclusão do Ensino Fundamental aliado à educação profissional, e um auxílio de 100 reais mensais é um exemplo. Apesar de não ser reconhecido formalmente como uma modalidade da EJA, o PROJOVEM atende indivíduos de faixa etária equivalente e enfrenta grande índice de evasão, problema recorrente na EJA. Neste sentido, buscamos, a partir do estudo de fontes bibliográficas que discutem questões como EJA, juventudes e políticas públicas, analisar as características deste programa que se assemelha à EJA e que nos fazem acreditar que deva ser reconhecido como parte desta modalidade. A EJA, reiterada pelas suas Diretrizes Curriculares como modalidade da Educação Básica, tem um caráter próprio, já que atende a um público com especificidades, como faixa etária avançada, diferentes histórias de vida e interesses, características que são inerentes também ao PROJOVEM. As semelhanças continuam quando constatamos que boa parte dos alunos da EJA e do PROJOVEM, estão desempregados, atuam em empregos precários ou no mercado informal, já que, em ambos os casos, os indivíduos atendidos pertencem a grupos sociais desfavorecidos. O grupo dos jovens compõe o segmento mais atingido pelo desemprego também no Brasil. Na busca por mudanças, matriculam-se na EJA ou participam do PROJOVEM, já que muitos atribuem à escola a possibilidade de “uma vida mais digna”. Assim, tanto a EJA quanto o PROJOVEM podem ser analisados como possíveis soluções para problemas sociais, que abrangem tanto a falta de acesso à escolarização na idade dita apropriada, quanto a permanência nas instituições de ensino, o que eleva a dificuldade de se estabelecer em um mercado de trabalho tão exigente. A despeito disto, alguns pesquisadores sugerem que a formação oferecida nas duas modalidades é insuficiente para disputar uma vaga de emprego, o que seria mais grave no caso do PROJOVEM já que a formação profissional também é considerada deficiente. Tais características nos levam a acreditar que o PROJOVEM, bem como outras políticas recentes similares voltadas para este público, deve ser considerado parte integrante da modalidade da EJA. As lacunas deixadas na EJA por mudanças políticas, econômicas e sociais, tornaram seu público cada vez mais jovem, o que resultou na necessidade da implementação deste e outros programas. As dificuldades que ainda existem refletem-se no programa, o que ressalta suas falhas e lhe dão cunho assistencialista. Assim sendo, é necessário que haja reformas na Educação de Jovens e Adultos, que garantam melhor qualidade social e maior valorização dos profissionais na formação, na remuneração e nas condições de trabalho, o que contribuiriam significativamente para a formação dos estudantes."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "EDUCAÇÃO DE PESSOAS JOVENS E ADULTAS"
    "palavra_chave" => "EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, JUVENTUDES, POLÍTICAS PÚBLICAS"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "Modalidade_4datahora_10_08_2014_11_16_30_idinscrito_32749_ef4248c37e4c1c174e95e62184ac02c7.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:53"
    "updated_at" => "2020-06-10 11:12:25"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "PAULA DE MACEDO SANTOS"
    "autor_nome_curto" => "PAULA"
    "autor_email" => "pauladems@hotmail.com"
    "autor_ies" => "UFRRJ"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-i-conedu"
    "edicao_nome" => "Anais I CONEDU"
    "edicao_evento" => "Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2014
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2014"
    "edicao_logo" => "5e4a0671b0a63_17022020002017.png"
    "edicao_capa" => "5f1848d9ed142_22072020111033.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2014-09-18 00:00:00"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 7197
    "edicao_id" => 23
    "trabalho_id" => 640
    "inscrito_id" => 32749
    "titulo" => "EJA E PROJOVEM: DIFERENTES MODALIDADES DE ENSINO PARA OS JOVENS BRASILEIROS?"
    "resumo" => "A Educação de Jovens e Adultos possui um histórico de indiferença no cenário da educação nacional. Apesar disto, mais recentemente, esteve mais presente nas discussões e implementações de políticas públicas para a educação, principalmente durante o governo Lula (2003 a 2010). Neste período, diversos programas voltados para a educação do público jovem e adulto surgiram. O Programa Nacional de Inclusão de Jovens – PROJOVEM, que oferece aos jovens de 18 a 29 anos, a conclusão do Ensino Fundamental aliado à educação profissional, e um auxílio de 100 reais mensais é um exemplo. Apesar de não ser reconhecido formalmente como uma modalidade da EJA, o PROJOVEM atende indivíduos de faixa etária equivalente e enfrenta grande índice de evasão, problema recorrente na EJA. Neste sentido, buscamos, a partir do estudo de fontes bibliográficas que discutem questões como EJA, juventudes e políticas públicas, analisar as características deste programa que se assemelha à EJA e que nos fazem acreditar que deva ser reconhecido como parte desta modalidade. A EJA, reiterada pelas suas Diretrizes Curriculares como modalidade da Educação Básica, tem um caráter próprio, já que atende a um público com especificidades, como faixa etária avançada, diferentes histórias de vida e interesses, características que são inerentes também ao PROJOVEM. As semelhanças continuam quando constatamos que boa parte dos alunos da EJA e do PROJOVEM, estão desempregados, atuam em empregos precários ou no mercado informal, já que, em ambos os casos, os indivíduos atendidos pertencem a grupos sociais desfavorecidos. O grupo dos jovens compõe o segmento mais atingido pelo desemprego também no Brasil. Na busca por mudanças, matriculam-se na EJA ou participam do PROJOVEM, já que muitos atribuem à escola a possibilidade de “uma vida mais digna”. Assim, tanto a EJA quanto o PROJOVEM podem ser analisados como possíveis soluções para problemas sociais, que abrangem tanto a falta de acesso à escolarização na idade dita apropriada, quanto a permanência nas instituições de ensino, o que eleva a dificuldade de se estabelecer em um mercado de trabalho tão exigente. A despeito disto, alguns pesquisadores sugerem que a formação oferecida nas duas modalidades é insuficiente para disputar uma vaga de emprego, o que seria mais grave no caso do PROJOVEM já que a formação profissional também é considerada deficiente. Tais características nos levam a acreditar que o PROJOVEM, bem como outras políticas recentes similares voltadas para este público, deve ser considerado parte integrante da modalidade da EJA. As lacunas deixadas na EJA por mudanças políticas, econômicas e sociais, tornaram seu público cada vez mais jovem, o que resultou na necessidade da implementação deste e outros programas. As dificuldades que ainda existem refletem-se no programa, o que ressalta suas falhas e lhe dão cunho assistencialista. Assim sendo, é necessário que haja reformas na Educação de Jovens e Adultos, que garantam melhor qualidade social e maior valorização dos profissionais na formação, na remuneração e nas condições de trabalho, o que contribuiriam significativamente para a formação dos estudantes."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "EDUCAÇÃO DE PESSOAS JOVENS E ADULTAS"
    "palavra_chave" => "EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, JUVENTUDES, POLÍTICAS PÚBLICAS"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "Modalidade_4datahora_10_08_2014_11_16_30_idinscrito_32749_ef4248c37e4c1c174e95e62184ac02c7.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:53"
    "updated_at" => "2020-06-10 11:12:25"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "PAULA DE MACEDO SANTOS"
    "autor_nome_curto" => "PAULA"
    "autor_email" => "pauladems@hotmail.com"
    "autor_ies" => "UFRRJ"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-i-conedu"
    "edicao_nome" => "Anais I CONEDU"
    "edicao_evento" => "Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2014
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2014"
    "edicao_logo" => "5e4a0671b0a63_17022020002017.png"
    "edicao_capa" => "5f1848d9ed142_22072020111033.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2014-09-18 00:00:00"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 18 de setembro de 2014

Resumo

A Educação de Jovens e Adultos possui um histórico de indiferença no cenário da educação nacional. Apesar disto, mais recentemente, esteve mais presente nas discussões e implementações de políticas públicas para a educação, principalmente durante o governo Lula (2003 a 2010). Neste período, diversos programas voltados para a educação do público jovem e adulto surgiram. O Programa Nacional de Inclusão de Jovens – PROJOVEM, que oferece aos jovens de 18 a 29 anos, a conclusão do Ensino Fundamental aliado à educação profissional, e um auxílio de 100 reais mensais é um exemplo. Apesar de não ser reconhecido formalmente como uma modalidade da EJA, o PROJOVEM atende indivíduos de faixa etária equivalente e enfrenta grande índice de evasão, problema recorrente na EJA. Neste sentido, buscamos, a partir do estudo de fontes bibliográficas que discutem questões como EJA, juventudes e políticas públicas, analisar as características deste programa que se assemelha à EJA e que nos fazem acreditar que deva ser reconhecido como parte desta modalidade. A EJA, reiterada pelas suas Diretrizes Curriculares como modalidade da Educação Básica, tem um caráter próprio, já que atende a um público com especificidades, como faixa etária avançada, diferentes histórias de vida e interesses, características que são inerentes também ao PROJOVEM. As semelhanças continuam quando constatamos que boa parte dos alunos da EJA e do PROJOVEM, estão desempregados, atuam em empregos precários ou no mercado informal, já que, em ambos os casos, os indivíduos atendidos pertencem a grupos sociais desfavorecidos. O grupo dos jovens compõe o segmento mais atingido pelo desemprego também no Brasil. Na busca por mudanças, matriculam-se na EJA ou participam do PROJOVEM, já que muitos atribuem à escola a possibilidade de “uma vida mais digna”. Assim, tanto a EJA quanto o PROJOVEM podem ser analisados como possíveis soluções para problemas sociais, que abrangem tanto a falta de acesso à escolarização na idade dita apropriada, quanto a permanência nas instituições de ensino, o que eleva a dificuldade de se estabelecer em um mercado de trabalho tão exigente. A despeito disto, alguns pesquisadores sugerem que a formação oferecida nas duas modalidades é insuficiente para disputar uma vaga de emprego, o que seria mais grave no caso do PROJOVEM já que a formação profissional também é considerada deficiente. Tais características nos levam a acreditar que o PROJOVEM, bem como outras políticas recentes similares voltadas para este público, deve ser considerado parte integrante da modalidade da EJA. As lacunas deixadas na EJA por mudanças políticas, econômicas e sociais, tornaram seu público cada vez mais jovem, o que resultou na necessidade da implementação deste e outros programas. As dificuldades que ainda existem refletem-se no programa, o que ressalta suas falhas e lhe dão cunho assistencialista. Assim sendo, é necessário que haja reformas na Educação de Jovens e Adultos, que garantam melhor qualidade social e maior valorização dos profissionais na formação, na remuneração e nas condições de trabalho, o que contribuiriam significativamente para a formação dos estudantes.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.