SILVA, Alex Pereira Da. Desmitificando o livro didático no ensino de história. Anais I CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2014. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/7076>. Acesso em: 28/12/2024 19:47
A proposta de análise deste breve artigo se esboça na desmitificação do livro didático como mero entrave entre a abordagem do docente e de suas concepções metodológicas na sala de aula, principalmente no ensino de história. Como defendem leituras vistas de cima, promovendo um pressuposto univalente, sobre o instrumento pedagógico em questão. Baseado metodologicamente numa revisão bibliográfica de renomados autores e utilizando as teorias sobre as práticas de leitura do intelectual francês Roger Chartier, principalmente no que ele denomina de “subjetividade da leitura” pode-se destituir o livro didático como os pressupostos reducionistas de análise o compõem, contudo, esta proposta reflexiva deambulará por principalmente dois âmbitos: desde as discussões instituídas no espaço acadêmico, onde por muitas vezes assumem o docente e seus interlocutores como meros reprodutores e assimiladores aderindo a estes lugares de maneira respectiva; até a proposta de articulação da prática docente e o uso com o livro didático, no qual o segundo foi reformulado, entretanto, o primeiro assume o lugar de comodismo demasiado, assumindo assim há um notório pragmatismo em sua abordagem, onde se destacam os seus métodos antiquários, por muitas vezes assumindo uma fissura com relação ao contexto cotidiano do alunado, que ao não encontrar uma proximidade com o objeto de abordagem em sala de aula se desmotiva perante a disparidade entre o conhecimento e o uso deste em sua realidade. Assim, a principal proposta deste breve escrito é de empregar uma nova forma de enxergar o livro didático, não apenas como repressor, mas, sim como indicador de um caminho de abordagens guiado pelo docente.