O presente artigo aborda historicamente a gestão escolar durante o período da ditadura militar no Brasil, que sucedeu de 1964 a 1984 quando o regime político no país foi violentamente modificado com o golpe civil-militar que culminou na adoção de métodos repressivos da liberdade e desconstrução do período de fertilidade educacional antecessor a tomada de poder. Optamos por uma metodologia teórico-bibliográfica pautada em Luiz Antônio Cunha e Moacyr de Góes. O principal objetivo foi analisar o modelo de educação vigente no período da Ditadura Militar no governo brasileiro e suas contribuições na reforma educacional. Explorando as contribuições para formação da educação profissionalizante em detrimento do crescimento no setor industrial, e incentivo na criação de instituições escolares com índole privada em todos os níveis: básico, médio e superior. Para apreender a influência internacional na educação brasileira iremos perscrutar o acordo MEC-USAID respaldado na ideologia empresarial Taylorista-Fordista de produção e suas respectivas consequências, primordialmente, para o Ensino Superior. Posteriormente, podemos observar os principais pontos a serem conquistados com a promulgação das leis nº 5.540/68 pautada na divisão do currículo do Ensino Superior em dois ciclos, básico e profissionalizante e nº 5.692/71 caracterizada pela reforma nos Ensinos Básico e Médio, voltadas a formação de mão de obra qualificada em menor tempo e menos investimento. Em vista disso, podemos concluir que a pretensão educacional consiste em manter a estrutura de desigualdade social.