Percebemos que muitos dos modelos educacionais, reproduzidos por nossa sociedade, trabalham para a divisibilidade do ser, fragmentam e aprisionam o humano, definem papéis distinguindo o que é próprio e adequado para o homem e para a mulher, para o feminino e para o masculino. Mas será possível conceber uma educação que desnaturalizando feminino e masculino toma o ser humano em sua inteireza? É isso que pretendemos neste trabalho, fazer a exposição dos resultados de uma pesquisa bibliográfica da brasilidade sertaneja, a partir do mapeamento das falas, das vivências e das definições do masculino e do feminino no sertão de Rosa e propor uma educação que se aproxima da androginia, sinônimo de completude e de vida.