O presente artigo tem como objetivo analisar a importância do brincar para o desenvolvimento e aprendizagem dos estudantes de creches e pré-escolas. Para isso faremos primeiramente uma breve retrospectiva da história da infância e da educação infantil a fim de entender suas fortes marcas assistenciais, relataremos também experiências do Estágio Supervisionado I focando principalmente o papel do profissional da área e a intervenção no processo de formação infantil através de brincadeiras. Para tanto utilizaremos como aporte teórico autores como Gomes (2009), Machado (2011), Angotti (2010), Aries (1978) e Kuhlmann Jr.(1998). Usaremos ainda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (LDB), o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998) e a Constituição Federal de 1988. O contato direto com a prática torna visível a superficialidade do ensino na Educação Infantil e os resquícios do assistencialismo, mas torna claro também a possibilidade de reinventar e experimentar outras maneiras de agir e de pensar o exercício da docência na Educação Infantil.