O PROFESSOR DE HOJE NÃO É VISTO APENAS COMO FIGURA DE LIDERANÇA NOS ESPAÇOS DE FORMAÇÃO DE MASSAS, MAS COMO SUJEITO EM CONSTANTE APRENDIZAGEM, MOTIVADO PELA DINÂMICA COTIDIANA DE SEU AMBIENTE SOCIAL E DE TRABALHO. DESDE MEADOS DO SÉCULO XX, O PROFESSOR COMEÇA A QUESTIONAR SEU TRABALHO COMO FACILITADOR DE ESPAÇOS DE ENSINO, NO QUAL É O ÚNICO QUE CONTÉM CERTO CONHECIMENTO E PASSA A SER ENTENDIDO COMO UM PROFISSIONAL QUE REQUER OUTROS ESPAÇOS QUE LHE PERMITAM ATUALIZAR E MANTER ATIVA SUA VOCAÇÃO. A PARTIR DAÍ O EDUCADOR É TAMBÉM PESQUISADOR EM PERMANENTE CONSTRUÇÃO, QUE ALÉM DE ENSINAR, PRETENDE ENTENDER SEU OFÍCIO A PARTIR DE DIFERENTES PERSPECTIVAS, SITUAÇÕES E CONTEXTOS. NO ENTANTO, AINDA HOJE, CONTINUA LUTANDO PARA NÃO CAIR NO PAPEL DE CONTENTOR DE INFORMAÇÃO QUE É ESTRITAMENTE GOVERNADO PELA ESTRUTURA NORMATIVA E MORAL IMPOSTA PELAS INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS E ESCOLARES. ESTE ARTIGO FOI BASEADO EM UMA REVISÃO DA LITERATURA QUE EXPÕE O PANORAMA HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DOS DOCENTES E A REINVENÇÃO DE SUA PROFISSÃO NA ATUALIDADE. O OBJETIVO DA REVISÃO DESSES DOCUMENTOS FOI IDENTIFICAR OS ALCANCES E DESAFIOS DA FORMAÇÃO E DO EXERCÍCIO DO PROFESSOR PESQUISADOR, A PARTIR DAS PRINCIPAIS DISCUSSÕES ACADÊMICAS QUE EMERGEM DAS CORRENTES TEÓRICAS DO PENSAMENTO CRÍTICO EM EDUCAÇÃO E DAS DEMANDAS DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA. NESSE SENTIDO, PODE-SE DIZER QUE, EMBORA O TRABALHO DO EDUCADOR TENHA ADQUIRIDO UM CARÁTER MAIS AUTÔNOMO E FLEXÍVEL, AINDA ESTÁ SUJEITO A PARÂMETROS INSTITUCIONAIS GOVERNAMENTAIS E EDUCACIONAIS, DE MODO QUE EXPLORAR NOVOS PARADIGMAS EM SUA ATUAÇÃO TORNA-SE UMA VERDADEIRA FAÇANHA.