A EXPERIÊNCIA DESCRITA NASCEU DA NECESSIDADE DE INCREMENTAR O HORÁRIO DE INTERVALO DE AULAS COM UMA ATIVIDADE QUE UNISSE INFORMAÇÃO E DIVERSÃO E QUE, SOBRETUDO, INCLUÍSSE EM SEU DESENVOLVIMENTO OS ALUNOS SURDOS DO CAMPUS. PENSOU-SE, ENTÃO, EM UM PROJETO VOLUNTÁRIO DE EXTENSÃO: UM PROGRAMA DE RÁDIO, PROJETADO E PRODUZIDO PELOS PRÓPRIOS ALUNOS BOLSISTAS, MAS PARA SER VEICULADO EM FORMATO DE VÍDEO, ONDE UMA ALUNA SURDA SINALIZASSE TODO O PROGRAMA EM LIBRAS. ASSESSORADOS PELA PROFESSORA ORIENTADORA, OS BOLSISTAS ENVOLVIDOS TIVERAM ACESSO A UMA DIVERSIDADE DE GÊNEROS TEXTUAIS, A ESTRATÉGIAS DE SEDUZIR O JOVEM ALUNO OUVINTE E O SURDO, PELA UNIÃO DA INFORMAÇÃO COM A DIVERSÃO, BUSCANDO TRABALHAR VIESES CULTURAIS E ACADÊMICOS NOS QUADROS DO PROGRAMA RADIOFÔNICO, TENDO COMO RESULTADOS A APRECIAÇÃO DE CANÇÕES DA MPB PELA COMUNIDADE ESCOLAR, APRENDIZAGEM DE ASPECTOS DA LÍNGUA PORTUGUESA E DA LIBRAS, ALÉM DE ACESSO A INFORMAÇÕES DE CONHECIMENTOS GERAIS DE MANEIRA LÚDICA. PODE-SE AFIRMAR QUE O PROJETO CONTRIBUIU PARA O LETRAMENTO DA COMUNIDADE ADOLESCENTE DO CAMPUS, LETRAMENTO AQUI NÃO NO SENTIDO RESTRITO À LEITURA E À ESCRITA, MAS ENTENDIDO COMO UM CONJUNTO DE PRÁTICAS CONSTRUTIVAS NA VIDA DIÁRIA EM QUE HÁ ACESSO A CONHECIMENTOS E INFORMAÇÕES, ESCRITAS OU NÃO, DE UMA DETERMINADA CULTURA. MAIS QUE ISSO, O PROJETO POSSIBILITOU A PRÁTICA DA INCLUSÃO DE MANEIRA EFETIVA E OS RESULTADOS FORAM MANIFESTOS NA PRÓPRIA INTERAÇÃO COTIDIANA ENTRE OS ESTUDANTES E NOS RELATOS DE TODA A COMUNIDADE DO CAMPUS.