ESTE ARTIGO VISA ANALISAR O MOVIMENTO INTERESTADUAL DAS QUEBRADEIRAS DE COCO BABAÇU (MIQCB) E DE QUE FORMA ELE TEM CONTRIBUÍDO PARA A CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA DE MULHERES QUEBRADEIRAS DE COCO NO ESTADO DO MARANHÃO. O MOVIMENTO ACIMA CITADO FOI CRIADO EM 1991/1995 NOS ESTADOS DO MARANHÃO, PIAUÍ, TOCANTINS E PARÁ E É LIDERADO POR MULHERES EXTRATIVISTAS DA QUEBRA DO COCO QUE PASSAM E PASSARAM POR DIVERSAS LUTAS NO DECORRER DE SUAS HISTÓRIAS PARA ALCANÇAR SEUS IDEAIS. PARTINDO DESSA PREMISSA, O TRABALHO CONTOU COM UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA, QUE PERPASSA ALGUNS AUTORES QUE VEM DISCUTINDO ACERCA DO MOVIMENTO DE MULHERES QUEBRADEIRAS DE COCO COMO UM TODO, ENTRE ELES ANDRADE (2007) E SILVA (2017) E DE MODO PARTICULAR AUTORES QUE ABORDAM SOBRE AS MULHERES QUEBRADEIRAS DE COCO NO ESTADO DO MARANHÃO, COMO BARBOSA (2008 E 2013) E REBELO (2012). NESSA PERSPECTIVA, A PESQUISA FOI BASEADA EM ALGUMAS INDAGAÇÕES: COMO AS QUEBRADEIRAS DE COCO SE POSICIONARAM QUANTO AS RESTRIÇÕES IMPOSTAS SOBRE O EXTRATIVISMO DO BABAÇU? DE QUE FORMA A QUEBRA DO COCO AUXILIA NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DAS MULHERES? QUAL O IMPACTO DO MIQCB NA CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA DAS MULHERES QUEBRADEIRAS DE COCO? POSTERIOR A ESSA ANÁLISE, FOI POSSÍVEL CONSTATAR QUE O MOVIMENTO DE QUEBRADEIRAS DE COCO, AUXILIA AS MULHERES QUE TRABALHAM COM A QUEBRA DO COCO A SE PERCEBEREM COMO SUJEITOS ATIVOS NA CONSTRUÇÃO SOCIAL, ROMPENDO COM ISSO ESTEREÓTIPOS DE SUBMISSÃO E INFERIORIDADADE A QUE FICARAM ALICERÇADAS DURANTE MUITO TEMPO, DEVIDO AO SISTEMA PATRIARCADO EXISTENTE NO PAÍS.