A LUTA POR UMA EDUCAÇÃO DO CAMPO, PROTAGONIZADA PELOS MOVIMENTOS SOCIAIS POPULARES DO CAMPO, AO LONGO DAS DUAS ÚLTIMAS DÉCADAS, TEM DISPUTADO, CONTRA AS POLÍTICAS E O PENSAMENTO NEOLIBERAL, UM PROJETO DE EDUCAÇÃO NA CONTRAMÃO DE PRÁTICAS E PRINCÍPIOS MERITOCRÁTICOS, DA LÓGICA INDIVIDUALISTA, LIBERAL, COMPETITIVA E FUNCIONAL QUE, EM LARGA MEDIDA, TEM CARACTERIZADO OS PROJETOS E REFORMAS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL.
ASSIM, COADUNAMOS COM O PENSAMENTO DE ARROYO (2004) QUANDO ENFATIZA QUE HOJE A IMPRENSA, AS ELITES, A SOCIEDADE, TODOS RECONHECEM QUE O CAMPO NÃO ESTÁ PARADO, ESTÁ VIVO. E QUE ALI NÃO HÁ SOMENTE UMA DINÂMICA SOCIAL, MAS TAMBÉM UM MOVIMENTO PEDAGÓGICO, QUE BUSCA UMA EDUCAÇÃO QUE RECONHEÇA A HISTÓRIA CONCRETA DE CADA EDUCANDO.