O USO DA LINGUAGEM, COMO INSTRUMENTO DE EMANCIPAÇÃO, É UM DIFERENCIAL NA FORMAÇÃO CIDADÃ. NOSSO OBJETIVO FOI ANALISAR O DESENVOLVIMENTO DO LETRAMENTO CRÍTICO DE ALUNOS DO 9º ANO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA. PARA ISSO, DESCREVEMOS OS NÍVEIS DE LETRAMENTO CRÍTICO DOS SUJEITOS ATRAVÉS DE ATIVIDADES DE SONDAGENS INTERCALADAS PELA EXECUÇÃO DE UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO COM VÍDEOS EM AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA. ADOTAMOS, COMO PRESSUPOSTOS TEÓRICOS, OS ESTUDOS DE STREET (2014), QUE PERCEBE LETRAMENTO COMO UM FENÔMENO RELACIONADO A UM PROCESSO SOCIAL NO QUAL TECNOLOGIAS ESPECÍFICAS SOCIALMENTE CONSTRUÍDAS SÃO USADAS EM ARCABOUÇOS ESPECÍFICOS PARA FINS SITUADOS, DE KLEIMAN (1995) E ROJO (2009), QUE COMPACTUAM COM STREET (2014) SOBRE LETRAMENTOS COMO FORMAS DE USO SOCIAL DA LEITURA E DA ESCRITA, ALÉM DE MORAN (1995), SETTON (2011) E CORPAS (2000), A RESPEITO DO USO DO VÍDEO COMO GERADOR DE DISCUSSÃO E INTERAÇÃO. QUANTO À METODOLOGIA, CRUZAMOS E ADAPTAMOS AS DIMENSÕES DE COMPREENSÃO LEITORA PRECONIZADAS POR BARRET (1968) E OS QUADRANTES DA PEDAGOGIA DE MULTILETRAMENTOS ASSINALADOS PELO GRUPO NOVA LONDRES (ROJO, 2012), VIABILIZANDO A ANÁLISE E A DESCRIÇÃO QUALIQUANTITATIVA DOS NÍVEIS DE COMPREENSÃO LEITORA. O FRUTO DESSA FUSÃO NOS GUIOU NA CATEGORIZAÇÃO DOS DADOS COLETADOS NAS SONDAGENS INICIAL E FINAL. REGISTRAMOS SIGNIFICATIVA MUDANÇA QUANTO AO DESEMPENHO DA PERCEPÇÃO LEITORA DOS ALUNOS, POIS ESTES SAÍRAM DO NÍVEL SUPERFICIAL DE COMPREENSÃO TEXTUAL E PASSARAM A PONTUAR RESPOSTAS QUE CONTEMPLAM O NÍVEL CRÍTICO, CHEGANDO AO NÍVEL DE COMPREENSÃO LEITORA AUTÔNOMO EM RELAÇÃO ÀS TEMÁTICAS APRESENTADAS POR MEIO DE VÍDEO EM SALA DE AULA.