O TRABALHO APRESENTA UMA INVESTIGAÇÃO DESENVOLVIDA SOBRE AS ABORDAGENS QUE A IGREJA CATÓLICA TEM PRODUZIDO EM RELAÇÃO ÀS TEMÁTICAS AMBIENTAIS EMERGIDAS NAS ÚLTIMAS DÉCADAS E QUE TEM SIDO OBJETO DE ESTUDOS, DEBATES E ATIVIDADES DE NATUREZAS DIVERSIFICADAS EM ESPAÇOS ACADÊMICOS, POLÍTICOS E MILITANTES. ESTABELECEU COMO OBJETIVO IDENTIFICAR E ANALISAR OS ELEMENTOS QUE A INSTITUIÇÃO ELABORA E UTILIZA PARA CONSTRUIR UMA DISCURSO AMBIENTAL PRÓPRIO. PARA ISSO FOI EXPLORADA A NOÇÃO DE ECOTEOLOGIA, CUJA DEFINIÇÃO EXPRESSA A ARTICULAÇÃO ENTRE AS BASES DO CRISTIANISMO E AS ANÁLISES E PREOCUPAÇÕES COM AS PROBLEMÁTICAS AMBIENTAIS. TRATOU-SE DE ANALISAR O DISCURSO ECOTEOLÓGICO A PARTIR DE FONTES BIBLIOGRÁFICAS E DOS CONTEÚDOS DE DOCUMENTOS OFICIAIS DA IGREJA CATÓLICA PUBLICADOS A PARTIR DA DÉCADA DE 1960. OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE O DISCURSO CATÓLICO SOBRE OS TEMAS AMBIENTAIS ARTICULA ELEMENTOS ESPECÍFICOS DO CRISTIANISMO COM CONTRIBUIÇÕES DO CAMPO CIENTÍFICO, ESPECIALMENTE DA ECOLOGIA E DAS CIÊNCIAS SOCIAIS. EM SUA CONSTRUÇÃO DISCURSIVA, AS EXPLICAÇÕES E INTERPRETAÇÕES DOS PROBLEMAS AMBIENTAIS DESTACAM O DISTANCIAMENTO DO HOMEM EM RELAÇÃO AO SEU CRIADOR E À EXACERBAÇÃO DOS OBJETIVOS ECONÔMICOS. POR OUTRO LADO, OS CAMINHOS PARA SOLUCIONAR OS DESAFIOS SURGIDOS A PARTIR DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL ESTÃO SEMPRE VINCULADOS À RECUPERAÇÃO DE UMA RESPONSABILIDADE MORAL PRÓPRIA DA ESPÉCIE HUMANA COM O PLANETA.