EM POUCO MAIS DE QUINHENTOS ANOS O BRASIL SE VÊ DIANTE DE UMA LUTA ANTIRRACISTA QUE SÓ VEM A SER REPRESENTADA, EM CONCEITO, NO SÉCULO XX. A RESISTÊNCIA NEGRA, QUE FOI IMPRESSA EM REVOLTAS PELA LIBERDADE FÍSICA, CULTURAL E ECONÔMICA PERMEIA TODA A HISTÓRIA DE NOSSO PAÍS, DESDE O BRASIL COLÔNIA ATÉ OS DIAS ATUAIS. ATRAVÉS DA ESCRAVIZAÇÃO DE CORPOS, O RACISMO SE ALOJA NO SEIO DA SOCIEDADE, SE ESTABELECE E AFIRMA-SE. ALÉM DA GRANDE FORÇA OPRESSORA RACISTA, É NECESSÁRIO DESTACAR A POSIÇÃO DA MULHER NEGRA EM TODO ESSE PROCESSO DE DESCOLONIZAÇÃO DO CORPO PRETO, QUE ALÉM DE SOFRER COM A OPRESSÃO RACISTA E DISCRIMINATÓRIA, SOFRE NO CAMPO DO GÊNERO: A MULHER PRETA SE VÊ DIANTE DA DUPLA NECESSIDADE DA LUTA, A LUTA DE COR E DE IGUALDADE DE GÊNERO, QUE A FILOSOFA ÂNGELA DAVIS ABORDA DE FORMA CLARA NA OBRA GÊNERO, RAÇA E CLASSE. DIANTE DISTO, INVESTIGUEMOS A RESISTÊNCIA NEGRA, A LUTA DA MULHER PARA CONSEGUIR OS ESPAÇOS PERCEBENDO A NECESSIDADE DO OLHAR INTERSECCIONAL DA LUTA, ALÉM DA COMPREENSÃO DA LEI 10.639/03 QUE TORNA OBRIGATÓRIA A INCLUSÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURAS AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA QUE SERÁ ATRAVÉS DE LEVANTAMENTOS BIBLIOGRÁFICOS A PARTIR DE ANÁLISES QUALITATIVAS COM A TÉCNICA EXPLORATÓRIA E DESCRITIVA. PARA ASSIM COMPREENDERMOS MELHOR, EM UMA VISÃO FILOSÓFICA, O QUE DE FATO ACONTECE PARA QUE O RACISMO E O SEXISMO PERSISTA ATÉ A CONTEMPORANEIDADE E QUE A EDUCAÇÃO COMO FERRAMENTA INTEGRALIZADORA É A CHAVE PARA A SUPERAÇÃO DOS MESMOS.