EXISTE UM NÚMERO CONSIDERÁVEL DE ESTUDOS SOBRE GÊNERO E CIÊNCIA NO BRASIL, PORÉM, PESQUISAS QUE ESCLAREÇAM A INTERSECCIONALIDADE DE GÊNERO, RAÇA E CIÊNCIA NÃO SÃO ENCONTRADAS NA MESMA INTENSIDADE. O PRECONCEITO E RACISMO SÃO EXPERIÊNCIAS REAIS VIVIDAS PELA POPULAÇÃO NEGRA, E ESTE TEXTO TERÁ SUA ATENÇÃO VOLTADA ÀS MULHERES NEGRAS, EM ESPECÍFICAS MATEMÁTICAS NEGRAS NO BRASIL, POIS, MESMO COM OS AVANÇOS E A EXISTÊNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA ACESSO DE NEGROS E NEGRAS NA EDUCAÇÃO E PARA INSERÇÃO E PERMANÊNCIA JUNTO AO MERCADO DE TRABALHO, ELAS AINDA CONTINUAM ENFRENTANDO BARREIRAS SIMBÓLICAS PARA CONSEGUIREM TRAÇAR TRAJETÓRIAS PROFISSIONAIS SEMELHANTES ÀS DOS DEMAIS. BUSCOU-SE INFORMAÇÕES EM PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS, DO INEP, IBGE, ATLAS DA VIOLÊNCIA E ENTREVISTAS COM MATEMÁTICAS AUTODECLARADAS PRETAS QUE HOJE SÃO DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR, QUE MOSTRAM DESAFIOS ENCONTRADOS POR ESTAS NO SEU COTIDIANO, COMO SE DEU A SUA INSERÇÃO NA ACADEMIA E AS BARREIRAS QUE TIVERAM QUE SUPERAR PARA QUE OCUPASSEM SEU LUGAR NO MERCADO DE TRABALHO, A FIM DE ANALISAR A INCIDÊNCIA DE RACISMO INSTITUCIONAL NA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL DESSAS. É PRECISO QUE CONTINUEM AS PESQUISAS E REFLEXÕES SOBRE ESSA PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE MULHERES NEGRAS NAS ACADEMIAS E ESPERA-SE QUE AS INFORMAÇÕES CONTIDAS AQUI CONTRIBUAM COM ESTE DEBATE, PROVENDO RECURSOS QUE POSSAM SER APROVEITADOS PELOS MOVIMENTOS SOCIAIS, PESQUISADORES E DOCENTES, MAS EM PARTICULAR, PELOS ADMINISTRADORES PÚBLICOS NA ELABORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS QUE MUDEM O CENÁRIO ATUAL E QUE SEJAM MAIS EFICIENTE QUE AS ATUAIS, FAZENDO COM QUE ESSA DISCUSSÃO CHEGUE ÀS SALAS DE AULAS E AUXILIEM NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA.