O PRESENTE TRABALHO RESULTA DO ESTUDO SOBRE O QUE SÃO AS INFÂNCIAS DE ACORDO COM A SOCIOLOGIA DA INFÂNCIA, FEITO POR UMA ESTUDANTE DE LETRAS, QUE, CONCOMITANTEMENTE, PESQUISOU ACERCA DA INVISIBILIDADE DAS INFÂNCIAS E COMO O ATUAL MODELO INSTITUCIONAL ESCOLAR CONTRIBUI NESTE SILENCIAMENTO. AS REFLEXÕES TECIDAS ATÉ AQUI GERAM A ESCRITA DESTE ARTIGO, O QUAL VISA ANALISAR O QUANTO A ESCOLA CONTEMPORÂNEA AINDA SE ASSEMELHA AO PROJETO PEDAGÓGICO E EDUCACIONAL – E INSTITUCIONALIZADO – PELOS JESUÍTAS NO SÉCULO XVI, ABRANGENDO NISSO AS QUESTÕES QUE CONFIGURAM AS RELAÇÕES ENTRE A INSTITUIÇÃO E AS INFÂNCIAS, O TRABALHO DOCENTE NESTE CENÁRIO, ALÉM DA PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADE QUE SE DÁ NO COTIDIANO. A METODOLOGIA UTILIZADA FOI A ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS MOLDES DAS INSTITUIÇÕES E AS INFÂNCIAS QUE AS COMPÕEM, CONSIDERANDO NISSO OS ASPECTOS OS QUAIS A ESCOLA CONTEMPORÂNEA SE APROXIMA DA METODOLOGIA JESUÍTICA ENCAMINHADA AOS COLÉGIOS ENTRE 1549 E 1599. COMO RESULTADO DO ESTUDO, OBSERVOU-SE QUE AS COMPREENSÕES ACERCA DO QUE SÃO INFÂNCIAS FORAM SENDO ATUALIZADAS, NO ENTANTO, AS INSTITUIÇÕES ESCOLARES AINDA PERMANECEM MUITO RESISTENTES A QUALQUER REINVENÇÃO EFETIVA, O QUE REVELA RAÍZES PROFUNDAS NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO INSTITUÍDO AINDA PELOS JESUÍTAS E QUE DIZ MUITO SOBRE QUAIS SUBJETIVIDADES ESTÃO SENDO PRODUZIDAS NA ESCOLA DO SÉCULO XXI PELO SILENCIAMENTO DOS CORPOS INFANTIS. AQUI, A ESCRITA COLOCOU-SE COMO FUNDAMENTAL NO SENTIDO DE POSSIBILITAR OUTROS OLHARES AO QUE HABITUALMENTE É NATURALIZADO SOBRE AS INFÂNCIAS E SOBRE AS INSTITUIÇÕES ESCOLARES. COMO REFERÊNCIAS TEÓRICAS SÃO UTILIZADAS FUNDAMENTALMENTE AS ABORDAGENS DE FOUCAULT (2009), FREIRE (2011) E QVORTRUP (2011).