O CONCEITO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA FALA QUE TODO E QUALQUER INDIVÍDUO DEVE TER ACESSO AO APRENDIZADO, PORÉM, AO TRATAR DE ALUNOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA VISUAL, MUITOS PROFESSORES ACABAM ADOTANDO METODOLOGIAS DE ENSINO NÃO ADEQUADAS A TAL PÚBLICO E QUE PODEM ACARRETAR NUMA EXCLUSÃO DOS MESMOS. SABENDO DISSO, ESTE TRABALHO OBJETIVOU DESENVOLVER MODELOS DIDÁTICOS EM ALTO-RELEVO DE PLANTAS AVASCULARES, SERVINDO COMO FERRAMENTAS AUXILIADORAS NO ENSINO DE BOTÂNICA PARA ALUNOS DETENTORES DE CEGUEIRA OU BAIXA VISÃO. A PRODUÇÃO DESSES MODELOS FOI FEITA NO ÂMBITO DE UMA TURMA DO SÉTIMO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL QUE TINHA UM ALUNO PORTADOR DE BAIXA VISÃO. AS ETAPAS DA ATIVIDADE ENVOLVERAM A EXPOSIÇÃO DO CONTEÚDO TEÓRICO DO TEMA; TRABALHOS EM GRUPOS PARA CONFECÇÃO DOS MODELOS. AS PRODUÇÕES FORAM EXIBIDAS NA ESCOLA E AVALIADAS POR MORADORES DAS IMEDIAÇÕES DA ESCOLA E QUE APRESENTAVAM BAIXA VISÃO. COM ESTES MORADORES FOI APLICADO UM QUESTIONÁRIO ACERCA DOS MODELOS E DE SUAS POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES COMO FERRAMENTA DE ENSINO. DE MODO GERAL, OS ESTUDANTES OBTIVERAM SUCESSO NA ATIVIDADE, EMBORA PROBLEMAS DE ATENÇÃO NA TEORIA E DE MONTAGEM NA PARTE PRÁTICA TENHAM SIDO OBSERVADOS. COM RELAÇÃO AO QUESTIONÁRIO, OS ENTREVISTADOS CONSIDERARAM OS MODELOS ELABORADOS ADEQUADOS À APLICAÇÃO EM SALA DE AULA, ENFATIZANDO A PERCEPÇÃO DO ALTO-RELEVO EMPREGADO NAS DIVERSAS ESTRUTURAS. CONCLUI-SE QUE, EMBORA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA SEJA UM CONSTANTE DESAFIO PARA O EDUCADOR, QUANDO ALIADA À CRIATIVIDADE, ESPÍRITO COLETIVO E INTERDISCIPLINARIDADE ATENDE NÃO APENAS AS NECESSIDADES DOS ALUNOS COMO UM TODO, MAS TAMBÉM A RESPONSABILIDADE DO PROFESSOR COMO FORMADOR DE CIDADÃOS.