ESTE TRABALHO REFERE-SE A PESQUISA FEITA EM UMA ESCOLA DO CAMPO NO MUNICÍPIO DE CASTANHAL, ESTADO DO PARÁ NO ANO DE 2018 DURANTE A DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO AO ESTÁGIO. ESSA PESQUISA BUSCA DAR VISIBILIDADE A PARTIR DA FALA DE UMA PROFESSORA CAMPONESA E MILITANTE DO MST DE COMO ACONTECE A EDUCAÇÃO DO CAMPO NESSA ESCOLA. ALÉM DISSO, PROCURA COMPREENDER A CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DA PROFESSORA DO CAMPO NOS CONTEXTOS DA COMUNIDADE E DA ACADEMIA; CONHECER SOBRE O ACESSO DESSA PROFESSORA À FORMAÇÃO CONTINUADA E ENTENDER A SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA LIGADA AOS CONHECIMENTOS DA COMUNIDADE. NESSE SENTIDO, A METODOLOGIA POSSUI ABORDAGEM QUALITATIVA E FOI UTILIZADA A TÉCNICA OBSERVAÇÃO E ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA PARA COLETAR OS DADOS. TEM-SE COMO REFERENCIAIS TEÓRICOS PAULO FREIRE (2007), ARROYO (2012), CARDART (2009; 2012), MICHELOTTI E ZARREF (2016) QUE DIALOGAM COM OS RESULTADOS OBTIDOS NA PESQUISA REFERENTE AO FATO DE QUE A EDUCAÇÃO PRATICADA NESSA ESCOLA BUSCA RESPEITAR E CONCILIAR OS CONHECIMENTOS DOS EDUCANDOS CAMPONESES E MILITANTES DO MST. OU SEJA, A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA PROFESSORA ENTREVISTADA SE CONSTRÓI A PARTIR DAS PRÁTICAS E SABERES ADVINDOS DESSE MOVIMENTO SOCIAL DIALOGADOS COM O CONHECIMENTO CIENTÍFICO. NESSE CONTEXTO, A EDUCAÇÃO DO CAMPO BUSCA RESPEITAR, VALORIZAR E CONSCIENTIZAR OS ESTUDANTES PARA QUE SE COMPREENDAM COMO SUJEITOS DE SUA PRÓPRIA HISTÓRIA E NÃO MEROS RECEPTORES, MAS SIM, ATIVOS NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DOS CONHECIMENTOS.